quinta-feira, abril 10, 2008

Retratos do Portugal que odeia as árvores (XIV)


Este autêntico filme de terror arbóreo foi captado pelo meu amigo Nelson Lima, na cidade da Figueira da Foz. Uma cidade portuguesa, com certeza!

Já pouco me surpreende neste país em matéria de "arboricídios", mas confesso que a poda das araucárias supera a minha capacidade para imaginar "o pior"!

Como são tristes as nossas cidades....

















7 comentários:

joserui disse...

A poda das araucárias eleva a ignorância arboricida a novos níveis. Terrível.
Nestas fotografias observo algo que já observei antes: Muitas das árvores estão condenadas à nascença, pois as ruas não têm dimensão para as comportar. -- JRF

Anónimo disse...

Boas Sombras,
Gostava de referir que as árvores que vão sendo abatidas têm sido substituidas, em alguns casos de ruas estreitas por Liquidambar......

gintoino disse...

O problema é geral...árvores grandes demais para os espaços q vão ocupar, a "podite" aguda q afecta metade da nossa população, onde quer q se vá a história é sempre a mesma. É triste....

Rosa disse...

"Metade da nossa população"
Não será optimista essa avaliação?

Anónimo disse...

Será que as autarquias não têm nos seus serviços, técnicos qualificados, para que funcionalmente evitem estas situações? Serão falsos como os recibos verdes? Ou será que os espaços verdes estão entregues a madeireiros?
Um abraço
Carlos Rebola

a d´almeida nunes disse...

Comentários para quê?
São artistas portugas!...
E se fossem dar uma volta ao bilhar grande?
A questão da substituição das árvores, justificável nalguns casos, tem que ser programada a tempo e horas, para dar tempo a que as novas alcancem um porte digno.
Um abraço.
António

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

Como foi sublinhado pelos vossos comentários, e bem, muitas destas situações seriam evitáveis se existisse uma criteriosa escolha das espécies a plantar; sendo que, para sermos honestos, a maioria das ruas portuguesas comportará, na melhor das hipóteses, alguns arbustos.

Obrigado pelos comentários.