Magnólia (Magnolia grandiflora L.)
Ontem à noite, decidi fazer uma pausa na correcção dos testes e aceitar a sugestão do Dias com Árvores, ou seja, assistir ao programa da 2: (Câmara Clara) com o Professor Fernando Catarino (há professores assim, que merecem que se escreva a palavra com letra maiúscula).
O Professor Fernando Catarino, que foi director do Jardim Botânico da Faculdade de Ciências de Lisboa durante vinte anos, tem o dom (tal como outro grande botânico, o Professor Jorge Paiva) de nos emocionar e de nos fazer apaixonar pelas plantas. O amor que estes dois grandes homens têm pelo mundo das plantas é tal, que somos levados a partilhar também um pedaço desse amor pelo verde...
No programa de ontem, o Professor Fernando Catarino revelou-se um amante das magnólias e de um poema em particular de Luiza Neto Jorge (A Magnólia)... o que me fez recordar o texto que aqui tinha publicado, no passado dia 31 de Dezembro, precisamente com um fragmento desse mesmo poema.
A foto que publiquei então, corresponde ao mesmo exemplar das duas fotografias que hoje publico e que são as que utilizei no texto que dediquei à magnífica magnólia (Magnolia grandiflora L.), existente no Convento de Nossa Senhora do Desterro, em Monchique.
Ontem à noite, decidi fazer uma pausa na correcção dos testes e aceitar a sugestão do Dias com Árvores, ou seja, assistir ao programa da 2: (Câmara Clara) com o Professor Fernando Catarino (há professores assim, que merecem que se escreva a palavra com letra maiúscula).
O Professor Fernando Catarino, que foi director do Jardim Botânico da Faculdade de Ciências de Lisboa durante vinte anos, tem o dom (tal como outro grande botânico, o Professor Jorge Paiva) de nos emocionar e de nos fazer apaixonar pelas plantas. O amor que estes dois grandes homens têm pelo mundo das plantas é tal, que somos levados a partilhar também um pedaço desse amor pelo verde...
No programa de ontem, o Professor Fernando Catarino revelou-se um amante das magnólias e de um poema em particular de Luiza Neto Jorge (A Magnólia)... o que me fez recordar o texto que aqui tinha publicado, no passado dia 31 de Dezembro, precisamente com um fragmento desse mesmo poema.
A foto que publiquei então, corresponde ao mesmo exemplar das duas fotografias que hoje publico e que são as que utilizei no texto que dediquei à magnífica magnólia (Magnolia grandiflora L.), existente no Convento de Nossa Senhora do Desterro, em Monchique.
Magnólia (Magnolia grandiflora L.)
E aqui fica o poema...
A Magnólia
A exaltação do mínimo,
e o magnífico relâmpago
do acontecimento mestre
restituem-me a forma
o meu resplendor.
Um diminuto berço me recolhe
onde a palavra se elide
na matéria - na metáfora -
necessária, e leve, a cada um
onde se ecoa e resvala.
A magnólia,
o som que se desenvolve nela
quando pronunciada,
é um exaltado aroma
perdido na tempestade,
um mínimo ente magnífico
desfolhando relâmpagos
sobre mim.
Luiza Neto Jorge
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