Sem a presença do grande cipreste, o parque quase não parece o mesmo...
O cipreste era um Cupressus macrocarpa, conhecido entre nós como cipreste-da-califórnia ou de monterey, o que denuncia as suas origens na costa oeste dos Estados Unidos. O parque é o D. Pedro V na cidade de Aveiro.
Passei tantas vezes por ele durante os tempos de universidade que sempre o tomei por eterno. E só agora, sem a presença da sua sombra, lhe sinto a falta.
Já não ía a Aveiro há uns anos e daí a minha surpresa. Através de uma pesquisa rápida na internet, descobri que o mesmo estava irremediavelmente doente e que foi retirado, sob supervisão da Universidade de Aveiro, em 2005.
O que resta da árvore na actualidade...
Era um exemplar classificado de interesse público e que, de acordo com o inevitável Árvores Monumentais de Portugal de Ernesto Goes, seria um dos mais grossos do país com um P.A.P. de 6,55 metros.
2 comentários:
É muito triste... Primeiro foi a Oliveira multissecular do bairro da petrogal, na Tapada de Mafra encontrei os restos de um Freixo monumental também classificado que ardeu no incêndio de 2003, agora esta...Tempos irremediavelmente doentes, os que vivemos.
São tempos doentes...para as árvores e também para o número crescente de animais que se abandonam neste país.
Apetece-me dizer que vivemos uma crise, menos económico/financeira, do que de valores.
Neste país a única coisa que prospera é o culto das aparências e do supérfluo. Como sempre, acabada a pomposamente chamada "época dos incêndios" já estou em stresse pela "época da poda citadina" que se aproxima.
Tempos doentios que nos põem doentes...
Enviar um comentário