- Informação que agradeço à Jardineira Aprendiz: o famigerado Raide às Mimosas na Serra do Caramulo está de regresso - ler notícia aqui. É certo (e de louvar) que na dita notícia se refira os danos que estas invasoras causam à biodiversidade local; só não compreendi o tom ambientalista que se quer associar a esta iniciativa: "...a visita frequente dos seus amigos (entenda-se por "amigos": participantes no raide) constitui um destes instrumentos de luta pelo re-estabelecimento da flora arbustiva natural da encosta ocidental do Caramulo".
- Ainda na zona de Águeda, uma carta (artigo?) no Soberania do Povo faz-me temer pelo futuro de um choupal - ler aqui. Em relação à referida notícia quero apenas fazer o seguinte reparo: existem empresas especializadas em arboricultura que conseguem determinar, com recurso a equipamento electrónico, a sustentabilidade de uma determinada árvore e logo avaliar sobre o respectivo risco em tombar. E são essas empresas as primeiras interessadas em colocar em primeiro lugar a segurança das pessoas. Não se condenem as árvores à moto-serra sem previamente ser feita uma avaliação dos riscos.
- Duas notícias que agradeço ao Luís Gil: a Região de Turismo do Algarve é, desde final de Janeiro último, a mais recente parceira da Rota da Cortiça, um produto turístico que será lançado no Verão em São Brás de Alportel, por iniciativa da Câmara local - ler notícia aqui.
A Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR) estabeleceu um protocolo de cooperação com a associação ambientalista alemã NABU visando a promoção da cortiça. Esta associação tem 406 mil membros, 1500 grupos locais espalhados por toda a Alemanha e 25 mil voluntários.
- A Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Arboricultura reunirá no próximo dia 9 de Fevereiro de 2008, às 16h 00, no Parque Biológico de Gaia, em Avintes, Vila Nova de Gaia. Ler aqui a convocatória.
- O apelo não foi ouvido e ao que me constou os plátanos de Unhais-da-Serra (Covilhã) foram ou estão a ser cortados. Confio na palavra do Sr. António Santos de que apenas foram cortados os estritamente necessários e que não existia nenhuma alternativa.
Todavia não deixo de lamentar esta situação e esperar que os restantes sejam, enquanto conjunto, propostos para classificação como árvores de interesse público.
(Nota pessoal: prometi ao Sr. António Santos ir visitar com ele o local, o que não se revelou possível por afazeres profissionais; não que a minha presença ou o que pudesse escrever neste blogue evitassem este desfecho. No entanto, assim que for possível tenciono visitar o local e tirar as minhas próprias conclusões).
P.S. - Porque o PROMETIDO É DEVIDO amanhã mostrarei imagens de uma árvore fabulosa: O sobreiro de Portugal!
1 comentário:
Eu é que agradeço. Quem sabe com jeitinho um ano destes ainda os convencemos a incluír a zona de recuperação ecológica da Quercus no Cabeço Santo no 'safari' (afinal lá combatem-se efectivamente as mimosas com braços e ferramentas) ;)
Em relação à outra notícia tinha-me passado despercebida e fiquei preocupada. É um conjunto de árvores lindíssimas e já pensei muitas vezes como era bom ter ali aquelas árvores intocadas. Espero bem um dia destes não ter uma surpresa desagradável. Vou tentar saber de quem é a responsabilidade daquele espaço, parece-me que aquele artigo era uma carta de um leitor.
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