Nunca quis falar sobre a construção da barragem no Vale das Cortes (freguesia das Cortes do Meio, Covilhã, PN da Serra da Estrela), por vários motivos.
Em primeiro lugar, porque previamente à decisão de se construir uma estrutura deste género deveriam ser feitos estudos que quantificassem os desperdícios de água, nomeadamente nos sistemas de distribuição. E depois sim, após feita essa análise, deveria ser tornado público o estudo que provasse à exaustão a imperiosa necessidade de construir a barragem e outro que justificasse a escolha daquele local e os motivos porque se preteriram outras localizações.
Depois porque considero que o José do Cântaro Zangado já teve oportunidade (aqui, aqui e, mais recentemente, aqui) de dissecar na perfeição o assunto, em particular no que concerne às omissões do resumo não-técnico do respectivo estudo de impacto ambiental.
Acontece que, através de uma notícia do Jornal do Fundão, acessível através do Blog Cortes do Meio, o ex-vice presidente da Câmara Municipal da Covilhã e ex-administrador dos Serviços Municipalizados da Covilhã, Alçada Rosa, teve ocasião de manifestar as suas reservas quanto à localização do paredão da barragem. "Durante oito a dez anos vamos ver naquele vale, uma das áreas mais bonitas da serra, um monte de terra e pedras francamente feio”, enquanto “a zona debaixo não tinha esse inconveniente".
A esta observação, vinda de quem conhecerá como poucos este processo, respondeu fonte autárquica ao Jornal do Fundão da seguinte forma:"Quando vamos ao barbeiro também ficamos com o cabelo todo no ar e só no fim saímos penteadinhos"!!
Sim, leram bem. Uma fonte da Câmara Municipal da Covilhã comparou o acto de esventrar um dos mais bonitos vales do Parque Natural da Serra da Estrela ao acto de cortar o cabelo! Se isto não é o grau zero da política, devemos andar muito perto...
Em primeiro lugar, porque previamente à decisão de se construir uma estrutura deste género deveriam ser feitos estudos que quantificassem os desperdícios de água, nomeadamente nos sistemas de distribuição. E depois sim, após feita essa análise, deveria ser tornado público o estudo que provasse à exaustão a imperiosa necessidade de construir a barragem e outro que justificasse a escolha daquele local e os motivos porque se preteriram outras localizações.
Depois porque considero que o José do Cântaro Zangado já teve oportunidade (aqui, aqui e, mais recentemente, aqui) de dissecar na perfeição o assunto, em particular no que concerne às omissões do resumo não-técnico do respectivo estudo de impacto ambiental.
Acontece que, através de uma notícia do Jornal do Fundão, acessível através do Blog Cortes do Meio, o ex-vice presidente da Câmara Municipal da Covilhã e ex-administrador dos Serviços Municipalizados da Covilhã, Alçada Rosa, teve ocasião de manifestar as suas reservas quanto à localização do paredão da barragem. "Durante oito a dez anos vamos ver naquele vale, uma das áreas mais bonitas da serra, um monte de terra e pedras francamente feio”, enquanto “a zona debaixo não tinha esse inconveniente".
A esta observação, vinda de quem conhecerá como poucos este processo, respondeu fonte autárquica ao Jornal do Fundão da seguinte forma:"Quando vamos ao barbeiro também ficamos com o cabelo todo no ar e só no fim saímos penteadinhos"!!
Sim, leram bem. Uma fonte da Câmara Municipal da Covilhã comparou o acto de esventrar um dos mais bonitos vales do Parque Natural da Serra da Estrela ao acto de cortar o cabelo! Se isto não é o grau zero da política, devemos andar muito perto...
Sem comentários:
Enviar um comentário