sábado, agosto 11, 2007

O poeta que não temeu amar uma montanha

Serra da Estrela (vista a partir da Portela de Alpedrinha, N18 Fundão-C. Branco)

"Na verdade, todas as vezes que a visitei, olhei e perscrutei, a ver se conseguia entendê-la, andei sempre à roda, à roda, e sempre à roda da mesma força polarizadora: - a Estrela.
Como aquelas divindades ciosas, que não consentem adoração a mais nenhum poder, só fascinado por ela o peregrino é capaz de caminhar e perceber (…) do seu trono de majestade a esfinge de pedra exige a atenção inteira. Alta, imensa, enigmática, a sua presença física é logo uma obsessão…Mas a Estrela não divide: concentra
”.

Miguel Torga (Portugal)

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