- 1 milhão de sementes para o Vale do Côa. Organização: Associação Transumância e Natureza.
- Petição contra teleférico que pode por em causa parte significativa da Laurissilva madeirense (Património Mundial Natural da UNESCO desde Dezembro de 1999). Obviamente, já assinei!
- Piódão recebe 15 mil árvores.
- Alunos plantam árvores no Paul da Serra: "...a realização destas acções de arborização não se limita à plantação das árvores por si só, já que a monitorização do desenvolvimento das plantas é outro dos aspectos a ter em conta neste tipo de iniciativa". Agrada-me!
- Câmara de Lobos ataca "praga das palmeiras"; o mesmo no Funchal. O problema estende-se por todo o país, de Norte a Sul, e ameaça as ilhas. A situação é grave... Disseram-me que os tratamentos preventivos são quase um "acto de desespero" e que o problema teve origem na importação de palmeiras "infectadas".
Com tantos exemplos do passado, continua a não se aprender nada! Haverá alguém, ou alguma instituição, responsável pelo controlo da importação de plantas exóticas? Não deveria ser obrigatório um período de quarentena? Se sim, quem garante o seu efectivo cumprimento? Não seria preferível a importação de sementes de modo a evitar este tipo de "surpresas"?
- Algumas notícias sobre o sobreiro e a indústria da cortiça, as quais agradeço ao Luís Gil: World Wide Fund for Nature (WWF) promove a cortiça na Assembleia-geral do Forest Stewardship Council; por outro lado, o sector corticeiro associou-se à WWF no lançamento da Rede Ibérica de Comércio Florestal.
Por último, enquanto em Portugal qualquer desculpa parece ser aceitável para abater uns milhares de sobreiros, em San Juan, Argentina, o sobreiro parece ser uma aposta com futuro.
- O "país dos cedros" está em acelerado processo de desertificação.
- Jornadas sobre dendro-geomorfologia em Toledo (Espanha).
- Do blogue A Morteira: o livro "Cipreses Monumentales Patrimonio del Mediterráneo" irá ser apresentado na terça-feira, 11 de Novembro, no Real Jardín Botánico del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), em Madrid.
- Os "Amigos del Tejo" estiveram reunidos em Pereda de Ancares (Espanha), de 7 a 9 de Novembro, na sua terceira assembleia anual. No futuro, existe a possibilidade do encontro se realizar em Portugal. Seria uma excelente oportunidade para se trocarem experiências e informação sobre a situação da espécie na Península Ibérica.
- Uma série de notícias sobre árvores via Ondas 3: Traçado proposto para o IC2 irá amputar parte da Mata do Choupal (Coimbra);
Na Andaluzia: Ecologistas en Acción contra a plantação de eucaliptos em áreas circundantes do Parque Nacional de Doñana e, por outro lado, lançam a temporada 2008/2009 da campanha "Un Andaluz, Un Árbol".
Por último:40 milhões de árvores para o Ruanda.
- Do Sargaçal: Árvores funcionam como "ar condicionado" da natureza.
Nota: Estas listas de "hiperligações" consomem-me tempo de que não disponho e retiram-me espaço para outro tipo de textos na "sombra...". Assim, e de futuro, haverá apenas algumas chamadas de atenção esporádicas para notícias sobre árvores.
Na "blogosfera" já há quem faça, e muito bem, este acompanhamento de notícias sobre árvores, como o Octávio no Ondas 3 e o Rui no Sargaçal.
Obrigado.
- Uma série de notícias sobre árvores via Ondas 3: Traçado proposto para o IC2 irá amputar parte da Mata do Choupal (Coimbra);
Na Andaluzia: Ecologistas en Acción contra a plantação de eucaliptos em áreas circundantes do Parque Nacional de Doñana e, por outro lado, lançam a temporada 2008/2009 da campanha "Un Andaluz, Un Árbol".
Por último:40 milhões de árvores para o Ruanda.
- Do Sargaçal: Árvores funcionam como "ar condicionado" da natureza.
Nota: Estas listas de "hiperligações" consomem-me tempo de que não disponho e retiram-me espaço para outro tipo de textos na "sombra...". Assim, e de futuro, haverá apenas algumas chamadas de atenção esporádicas para notícias sobre árvores.
Na "blogosfera" já há quem faça, e muito bem, este acompanhamento de notícias sobre árvores, como o Octávio no Ondas 3 e o Rui no Sargaçal.
Obrigado.
8 comentários:
olá,tenho um pequeno carvalho de monchique num vaso,gostaria de obter informaçoes a nivel do solo necessario e clima.vivo na serra do caldeirao em zona de terreno calcario,sera possivel a arvore resistir ao solo e clima da area?agradeço respostas
Caro Pedro,
Obrigado pela sua questão. Os livros que possuo são, sobretudo, guias de identificação de árvores; ou seja, trazem bastantes referências quanto às características morfológicas das espécies mas poucas sobre as condições em que prosperam, nomeadamente quanto ao substracto.
Se pensarmos numa espécie próxima, o cerquinho (Quercus faginea), é possível encontrá-la em solos de natureza calcária; no entanto, por outro lado, o carvalho-de-monchique costuma estar associado a sobreirais e o sobreiro é uma espécie que, tanto quanto sei, não "aprecia" solos com bastante cal.
Deste modo, lamento desiludi-lo mas não possuo informação específica sobre os solos mais favoráveis para o carvalho-de-monchique.
Quanto ao clima, ele aprecia zonas abrigadas, húmidas e frescas.
Obrigado.
Aqui tá um link sobre o Carvalho-de-monchique, de um blog referenciado aqui na sombra verde (Fichas descritivas de los arboles ibericos). Acho que é bastante útil.
http://www.rjbalcala.com/fdf30.htm
Olá Rúben,
Sim, é bastante útil, obrigado! Este "site" é dos mais antigos que conheço sobre as árvores da nossa Península e é muito rigoroso.
Uma pessoa consulta tanta coisas que, às tantas, tende a esquecer algmas fontes de informação.
Este "site" refere a preferência do carvalho-de-monchique por solos de natureza siliciosa; no entanto, e isto parece-me muito importante para o leitor que colocou a dúvida, esta "preferência" não significa que o carvalho-de-monchique não consiga sobreviver num solo de natureza calcária.
Abraço.
Primeiro,gostaria de agradeçer a vossa ajuda,ainda que ontem obtive informaçoes bastante úteis de um jardineiro na área onde resido;de acordo com a sua experiencia,nenhum carvalho de monchique por ele plantado sobreviveu,parece que vivem os primeiros anos de forma saudavel,mas sem razao aparente morrem após determinada idade.No entanto,referiu me a existencia de 3 exemplares que sao adultos e crescem na minha area perto de uma ribeira virado a norte,pelo que decidi confirmar e fiquei simplesmente fascinado,3 carvalhos de monchique verdes e saudaveis.Na mesma ribeira encontrei uma comunidade de ulmeiros em bom estado de saude,adultos e de uma grande beleza.Tirei fotografias dos mesmos e gostaria de partilhar.Quer os ulmeiros,quer os carvalhos de monchique situam se no Vale da Amendoeira no Algarve.Quanto ao meu pequeno carvalho de monchique,visto o meu terreno ser calcario,pretendo o ofereçer,quer a particular,quer a jardim botanico talvez.Ja agora caro pedro,gosto muito do teu blog e fica a saber que todos os dias o venho ver,parabéns.
Olá Pedro,
Antes de mais, muito obrigado pelo elogio ao blogue.
Esses dados confirmam a tal ideia de que a preferências do carvalho-de-monchique é coincidente com a do sobreiro; ou seja, tem uma certa tolerância ao calcário, mas dentro de certos limites. Para além desses limites, não sobreviverá...
Fiquei curioso com esse Vale da Amendoeira...Não me poderias dar mais dados sobre a sua localização?
Abraço
ola Pedro
Vale da Amendoeira fica entre Alcaria Branca Estoi e a estrada que liga Estoi a S.brás,antes do cruzamento dos Machados.Já agora,seria interessante observar um medronheiro de grande porte localizado na vertente sul do Cerro de S.Miguel,arbusto que atingiu porte arboreo,de grande beleza,ainda que alguns ramos tenham sido cortados.A árvore encontra se junto de uma casa em ruinas,num declive de caminho dificil,rodeada de mato alto.
Abraço
Obrigado, Pedro.
Merecerá uma visita, assim que possível!
Abraço.
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