A sequóia [Sequoiadendron giganteum (Lindl.) Buchh.], situada no centro do Sabugal, foi (finalmente) classificada como árvore de interesse público, no passado dia 11 de Agosto de 2008.
O sentimento é, obviamente, de alegria e até de algum "alívio" por ver esta magnífica árvore protegida. Numa única palavra: Obrigado!
P.S. - Em Abril último, interrogava-me sobre a demora na resposta ao pedido de classificação que tinha solicitado para esta árvore e ainda para outros dois magníficos exemplares arbóreos: o carvalho-alvarinho de Aldeias (Gouveia) e o castanheiro da aldeia da Malcata.
Recordo que este pedido à Autoridade Florestal Nacional (anteriormente denominada Direcção-Geral dos Recursos Florestais) tinha sido feito há cerca de um ano.
A surpresa chegou a semana passada sob a forma de uma carta do Ministério da Agricultura. A mesma referia a classificação da sequóia do Sabugal, ao mesmo tempo que referia que as duas outras árvores aguardam ainda a autorização dos respectivos proprietários. O que esperemos que aconteça em breve, pois em causa está a protecção e salvaguarda de um dos carvalhos com maior volume de copa e um dos castanheiros mais grossos do país.
Esta carta restaurou a minha "confiança" no processo de classificação de árvores. Após esta experiência positiva, aguardam os serviços da Autoridade Florestal Nacional muitos outros pedidos de classificação...
O sentimento é, obviamente, de alegria e até de algum "alívio" por ver esta magnífica árvore protegida. Numa única palavra: Obrigado!
P.S. - Em Abril último, interrogava-me sobre a demora na resposta ao pedido de classificação que tinha solicitado para esta árvore e ainda para outros dois magníficos exemplares arbóreos: o carvalho-alvarinho de Aldeias (Gouveia) e o castanheiro da aldeia da Malcata.
Recordo que este pedido à Autoridade Florestal Nacional (anteriormente denominada Direcção-Geral dos Recursos Florestais) tinha sido feito há cerca de um ano.
A surpresa chegou a semana passada sob a forma de uma carta do Ministério da Agricultura. A mesma referia a classificação da sequóia do Sabugal, ao mesmo tempo que referia que as duas outras árvores aguardam ainda a autorização dos respectivos proprietários. O que esperemos que aconteça em breve, pois em causa está a protecção e salvaguarda de um dos carvalhos com maior volume de copa e um dos castanheiros mais grossos do país.
Esta carta restaurou a minha "confiança" no processo de classificação de árvores. Após esta experiência positiva, aguardam os serviços da Autoridade Florestal Nacional muitos outros pedidos de classificação...
9 comentários:
Caro Nuno,
Tenho acompanhado o seu blog e gostava de lhe dar os parabéns por este exemplo de cidadania.
Cresci na Covilhã, sou licenciado em Eng. Florestal pelo ISA, e tenho a minha origem familiar no concelho do Sabugal, foi por isso com muita alegria que recebi esta excelente notícia.
Parabéns e obrigado.
José Manuel Salvado
Chamo a atenção para o post carvalho siamês em Alcongosta, no Pedaços de Alcongosta.
Pedaços de Alcongosta
Se achar que tem relevância, talvez o possa dar a conhecer no Sombra Verde.
E já agora, tem relatos de casos semelhantes? A que é que se deve esta deformação, se lhe pudermos chamar isso?
Obrigado,
gardunha
Caro José Salvado,
Obrigado pelas suas palavras. Limito-me, com a ajuda do Miguel Rodrigues, a tentar, humildemente, fazer uma ínfima parte do que fez o engenheiro Ernesto Goes.
Em relação a esta árvore em concreto, é uma excelente notícia para os naturais do Sabugal e para todos os que retiram prazer das árvores.
Abraço.
Caro "Gardunha",
As fotos são bastante curiosas; posso publicar uma delas.
Não conheço casos similares. A primeira explicação que me ocorreu foi a de dois rebentamentos individuais que, por determinadas razões e no decurso do seu crescimento, fundiram o seus troncos.
No entanto, é apenas uma hipótese.
Obrigado pela chamada de atenção.
Abraço.
Grande Pedro!
Caro Pedro:
Parabéns!
A sequóia do Sabugal guarda uma conversas minhas e agora sei que as pode guardar por mais anos.
Há que classificar as outras duas árvores, principalmente o castanheiro em Malcata. Em Agosto dirigi-me pessoalmente ao Centro de Dia e fui recebido pela Drª.Susana e ficou a promessa de levar o assunto à Assembleia Geral. Não soube de mais nada até agora. A luta tem que continuar. O Pedro é como aquele Homem que Plantava Árvores...
Um abraço!
Viva!
Uma boa notícia, sem dúvida!
Podemos fazer uma gotinha, mas para essa sequóia fizeste a diferença. Nunca perder a esperança, porque mesmo fazendo muito pouquinho num mundo onde tudo está mal, podemos transformar/mudar algo. Uma pequena vitória no meio de tantas batalhas perdidas, fazem-nos restaurar a confiança e a motivação para continuar!
Parabéns pela tua coragem e persistência!
:-)
Boa!!
Esta vitória é só tua! E a seguir irão muitas mais.
Abraço!
A todos...
Obrigado pelas palavras mas, sem falsas modéstias, a classificação desta sequóia até poderia já estar a ser ponderada pelos serviços competentes, previamente ao meu pedido...Isso, a autoria da iniciativa do pedido, é o menos importante. O importante foi mesmo a classificação.
No entanto, a resposta da Autoridade Florestal Nacional repõe uma certa confiança que, independentemente da apreciação feita em cada caso, existirá sempre lugar a uma resposta para todos os pedidos.
E isto é muito importante para estimular todas as pessoas a tomarem parte deste processo; ou seja, todos devemos compreender que podemos contribuir para a classificação de uma determinada árvore. não é necessário ter um blogue ou ter qualquer tipo de qualificação técnica na área.
Basta uma coisa muito simples: amar as árvores!
Duas notas extra:
- em relação ao castanheiro da Malcata: esta é uma árvore extraordinária, que resistiu a doenças (como a "doença da tinta" ou o "cancro do castanheiro") que fizeram tombar outros gigantes. Este castanheiro é, na actualidade, um dos mais grossos do país e apresenta uma vitalidade impressionante!
Eu e o Miguel estivemos, no passado mês de Julho, na delegação regional da Guarda dos Serviços Florestais. O que nos foi dito na altura foi que a carta enviada à direcção do Centro de Dia não tinha tido resposta. Acredito que seja apenas um "mal-entendido" temporário, pois tenha a certeza que toda a gente ligada ao Centro de Dia está desejosa de ver o seu castanheiro reconhecido como um "monumento natural".
Acresce dizer que esta classificação não acarreta qualquer custo para os proprietários. E, quanto às limitações que acarreta, são também bastante aceitáveis, sobretudo porque as pessoas do Centro do Dia são as principais interessadas na defesa da árvore.
É preciso não desistir, às vezes basta um telefonema para clarificar as situações...
- Em relação ao processo do carvalho de Aldeias, estou igualmente bastante confiante. A árvore situa-se no adro de uma igreja e não interfere com nenhuma estrutura; pelo contrário, beneficia bastante, do ponto de vista arquitectónico e paisagístico , todo o largo da igreja e a própria aldeia.
Suponho que o respectivo proprietário, que suponho ser a Diocese da Guarda, não coloque qualquer obstáculo à sua classificação.
Entretanto, é de referir que a "URZE" (associação florestal de Gouveia) também já solicitou a classificação deste carvalho.
Uma vez mais, obrigado a todos pelos vossos comentários.
Pedro,
vi esta frase/provérbio (e postei no meu blogue!) e achei que irias gostar muito:
"Se quiseres ser feliz por um ano, planta um jardim.
Se quiseres ser feliz o resto da tua vida, planta uma árvore."
Provérbio Chinês
Boa semana.
:-)
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