Faço hoje mais uma actualização fotográfica do meu infantário de árvores...entretanto, descobri mais quem partilhe do mesmo gosto em ver nascer árvores e da mesma angústia em vê-las partir...
Carvalho-alvarinho (Quercus robur L.)
Freixos (Fraxinus angustifolia Vahl)
Pinheiros-mansos (Pinus pinea L.)
Sobreiros (Quercus suber L.)
Azevinho (Ilex aquifolium L.)
3 comentários:
Lindas Pedro, que brisa gostosa no coração saber que tem gente que sente isso também. Esse mundo tem jeito!
Sabe esse pé de azevinho? Tem uma planta arbustiva aqui que é igualzinha ele, chama Espinheira Santa, usamos para gastrite, úlcera. A maior que eu vi tinha uns 3 metros de altura.
Vou de copiar, e fazer uns posts fotografando as árvores grandes daqui da cidade, você vai gostar, tem umas enormes aqui, valem a fotografia. Quanto às nossas "pequenas", a gente desfruta enquanto dá, e depois se despede, é lindo enquanto dura, o sentimento fica, fizemos parte daquilo. Fizemos parte...
O azevinho é uma espécie rara em Portugal, estando mesmo ameaçada de extinção, motivo pelo qual é protegida por lei.
Ela entrou em extinção devido à destruição dos carvalhais, à sombra dos quais gosta de crescer e porque começou a ser cortada (sobretudo os exemplares femininos que dão as bagas vermelhas) para ser usada como planta ornamental nas casas, durante a época de Natal.
Alguns botânicos consideram que o azevinho possa ser uma planta que pertencia à antiga flora subtropical que existia por cá antes da última glaciação e que entretanto se adaptou às novas condições, nomeadamente às do chamado clima atlântico que é predominante do noroeste de Portugal (com Invernos não excessivamente rigorosos, Verões suaves e humidade constante ao longo de todo o ano).
Olha aí mais uma coincidência, as sementes da espinheira santa também dão numa capa vermelha.
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