Foi bem perto deste eucalipto que dei aulas neste ano lectivo, na Escola Básica Professor Amaro Arantes, na freguesia de Moure (concelho de Vila Verde).
Eucalipto de Moure (estrada nacional 201 entre Braga e Ponte de Lima)
Quanto ao eucalipto, da espécie Eucalyptus globulus (a mais abundante das que foram introduzidas em Portugal), era um dos mais notáveis exemplares existentes no nosso país, tendo infelizmente secado nestes últimos anos.
No livro "Árvores Monumentais de Portugal" de Ernesto Goes (edição de 1984), existe uma menção a esta árvore (incluindo uma fotografia da mesma), embora ela seja erradamente situada no lugar de Mouro. Esta árvore tinha, na altura da edição do referido livro, uma altura de 44 metros e o perímetro do tronco à altura do peito media 9,75 metros. Ernesto Goes calculava a idade desta árvore nos 120 anos.
O facto de lamentar que grande parte do país tenha sido erradamente "eucaliptizado", não significa que não saiba apreciar a monumentalidade de alguns eucaliptos, enquanto árvores ornamentais. Aliás, no ano passado, arderam na Mata Nacional de Vale de Canas, em Coimbra, exemplares notáveis de eucaliptos de várias espécies, desconhecendo se o mesmo aconteceu a um Eucalyptus diversicolor com mais de 70 metros, que se presumia ser a árvore mais alta do país e da Europa.
No livro "Árvores Monumentais de Portugal" de Ernesto Goes (edição de 1984), existe uma menção a esta árvore (incluindo uma fotografia da mesma), embora ela seja erradamente situada no lugar de Mouro. Esta árvore tinha, na altura da edição do referido livro, uma altura de 44 metros e o perímetro do tronco à altura do peito media 9,75 metros. Ernesto Goes calculava a idade desta árvore nos 120 anos.
O facto de lamentar que grande parte do país tenha sido erradamente "eucaliptizado", não significa que não saiba apreciar a monumentalidade de alguns eucaliptos, enquanto árvores ornamentais. Aliás, no ano passado, arderam na Mata Nacional de Vale de Canas, em Coimbra, exemplares notáveis de eucaliptos de várias espécies, desconhecendo se o mesmo aconteceu a um Eucalyptus diversicolor com mais de 70 metros, que se presumia ser a árvore mais alta do país e da Europa.
4 comentários:
Pena foi esta morte repentina do Eucalipto de Moure...Enfim fica a memória de um eucalipto monumental apreciado por milhares turistas nacionais e internacionais
Quase três anos depois desta notícia ter sido escrita neste blog, eis que tropeço nela... fiquei tristíssimo. Conheci este eucalipto em 2001 e pensava que ainda existiria. Confesso que, na altura, me interroguei de como sobrevivia ele face a um solo que o rodeava bastante impermeabilizado. Mas enfim... era um eucalipto. Como arqueólogo habituado a debater-me com estas árvores nas minhas escavações, sei bem até onde chegam as suas raízes... Mas neste caso...
E lá se foi mais uma referência patrimonial da memória das gentes desta região. Já agora: sobre esta árvore escrevi em 2001 um artigo na revista de domingo do "Comércio do Porto" que pode ser consultado em http://joelcleto.no.sapo.pt/textos/Comercio/EucaliptodeMoure.htm
Caro Joel,
Li com interesse o seu artigo e lamento, igualmente, o que aconteceu a este eucalipto de Moure.
Ainda o conheci em toda a sua pujança, pese embora não possua nenhuma fotografia para ilustrar o seu porte majestoso.
Felizmente, subsistem no nosso país eucaliptos de grandes dimensões, nomeadamente o da Mata de Vale de Canas, em Coimbra, que será o mais alto da Europa e o de Ribas (Celorico de Basto)que será o mais grosso com perto de 14 m de perímetro do tronco.
Obrigado pelo comentário.
Cumprimentos.
Eu conheci bem este exemplar desde muito pequeno afinal eu nasci perto dele em vila verde e os meus pais eram de Turíz, acontece que estou muito triste com a morte deste monumento e nem sabia que tinha secado só soube ontem derivado a uma conversa que tive com uma pessoa que não sabia da sua existência. José Borges
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