Senhora do Espinheiro, SeiaEm Julho do ano passado escrevi este texto, no qual falava da distribuição do carvalho-alvarinho (Quercus robur L.) na Beira Interior e, em particular, na envolvente da Serra da Estrela.
Esta espécie é particularmente abundante na vertente noroeste da Estrela, nos concelhos de Seia e Gouveia, reaparecendo pontualmente noutros pontos deste maciço montanhoso.
No entanto, mesmo na referida vertente noroeste, praticamente não existem carvalhais mas apenas pequenos núcleos e exemplares isolados.
Na actualidade, o exemplar mais notável desta espécie na Serra da Estrela será o de Aldeias (Gouveia), que aguarda classificação como árvore de interesse público. Merece ainda ser realçado o carvalho da Senhora dos Verdes (Manteigas), os carvalhos que se situam junto à Senhora do Desterro e os da Senhora do Espinheiro (visíveis nas imagens que acompanham este texto).
Senhora do Espinheiro, Seia
Os dois carvalhos da Senhora do Espinheiro não são árvores monumentais, acusam o desgaste do tempo e do clima de montanha, embora sejam exemplares que valorizam a envolvente da capela.
Estes carvalhos e a capela são um belo postal da Serra da Estrela e a prova de como as árvores, quando não são desfiguradas por podas desajustadas, não só não retiram grandiosidade aos edifícios, como reforçam a sua beleza e integração na paisagem circundante.
P. S. - (Nota: já não vou à Senhora da Assedasse há perto de 10 anos, mas tenho memória de aí também crescer um belo alvarinho).
Esta espécie é particularmente abundante na vertente noroeste da Estrela, nos concelhos de Seia e Gouveia, reaparecendo pontualmente noutros pontos deste maciço montanhoso.
No entanto, mesmo na referida vertente noroeste, praticamente não existem carvalhais mas apenas pequenos núcleos e exemplares isolados.
Na actualidade, o exemplar mais notável desta espécie na Serra da Estrela será o de Aldeias (Gouveia), que aguarda classificação como árvore de interesse público. Merece ainda ser realçado o carvalho da Senhora dos Verdes (Manteigas), os carvalhos que se situam junto à Senhora do Desterro e os da Senhora do Espinheiro (visíveis nas imagens que acompanham este texto).
Senhora do Espinheiro, SeiaOs dois carvalhos da Senhora do Espinheiro não são árvores monumentais, acusam o desgaste do tempo e do clima de montanha, embora sejam exemplares que valorizam a envolvente da capela.
Estes carvalhos e a capela são um belo postal da Serra da Estrela e a prova de como as árvores, quando não são desfiguradas por podas desajustadas, não só não retiram grandiosidade aos edifícios, como reforçam a sua beleza e integração na paisagem circundante.
P. S. - (Nota: já não vou à Senhora da Assedasse há perto de 10 anos, mas tenho memória de aí também crescer um belo alvarinho).
3 comentários:
Olá Pedro!
A propósito de carvalhos, queria aproveitar para referir os carvalhos do Alto de S. Lourenço, no concelho de Manteigas. Trata-se de um conjunto de uns dez carvalhos-negral com cerca de quinhentos anos, também rodeando uma capela que, se não é medieval, assim parece a um leigo como eu.
Já agora, e porque quem não sabe pode fazer confusão (como eu fiz, na primeira tentativa para lá ir), o Alto de S. Lourenço não é na vizinhança da pousada de S. Lourenço, é numa colina do outro lado do vale que desce da Cruz das Quebradas para Manteigas.
Mais exactamente, aqui.
Um abraço!
Correcção: onde escrevi "Cruz das Quebradas" queria dizer "Cruz das Jogadas".
Olá José,
Obrigado pela informação. Soube desses carvalhos pela colecção do "Público" sobre as florestas. Embora seja um núcleo de carvalho-negral e não de alvarinho. Mas parecem ser árvores fabulosas e daí estarem classificadas.
Infelizmente, o carvalho-alvarinho da Senhora dos Verdes, em Manteigas, já foi desclassificado (embora não perceba se o seu estado decrépito actual se ficou a dever a causas naturais ou a alguma poda).
No Verão passado andei à procura deles junto à Pousada de S. Lourenço. Bem que por lá podia ter andado a tarde toda, eh eh!...
Entretanto, a DGRF reformulou o seu sítio na internet e, na parte das árvores classificadas, colocou inclusivamente as coordenadas das árvores. Fui ao GoogleEarth e fiquei com uma ideia de onde ficam e como se lá chega.
Mas muito obrigado pela informação e pelo cuidado que tiveste em fornecer-me esses dados.
Sou capaz de ir lá num fim-de-semana de Outono em que venha à Covilhã; gostava de ir lá apanhar umas bolotas!
Um forte abraço
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