Foi no Domingo passado, Domingo de uma Primavera adiantada, que os meus olhos o mediram pela primeira vez.
Sim, é verdade! Tal como me relatou o Miguel quando a visitou em Novembro passado, esta árvore encolhe as pessoas que se submergem na sua sombra.
Bem-vindos ao reino de Sua Majestade, a sobreira da Corte Grande (em Monchique). Num país que nutre tanto ódio à árvore, este sobreiro é, em si mesmo, um acto de heroísmo.
Há algo de liliputiano nesta terra de sobreiros gigantes. E refiro-me não apenas à insignificância do nosso tamanho perante a dimensão desta(s) árvore(s).
Refiro-me sobretudo à reflexão que esta árvore provoca em nós; uma reflexão sobre a mesquinhez e pequenez com que as árvores são tratadas em Portugal. Falta-nos dimensão, em particular a humana.
Podem consultar no Árvores Monumentais do Algarve e Baixo Alentejo as medições que obtivemos para este sobreiro e que, com excepção do perímetro do tronco, confirmam os valores obtidos pelo Miguel aquando da primeira visita à Corte Grande.
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