- Via Ondas 3: a Quercus vai avançar com um novo processo contra a Câmara de Anadia por atentado ambiental. Em causa estão sobreiros, numa área de 20 hectares, em Vilarinho do Bairro. Ler notícia completa aqui.
- A Quercus e a herdade do Freixo do Meio assinaram um protocolo de colaboração com vista à gestão de um carvalhal que fica agora integrado na rede de micro-reservas biológicas.
- Retalhista alemão lança promoção da cortiça.
- Continua a plantação de árvores para "salvar o mundo" de todos os seus problemas: A cadeia de hipermercados "Continente" pôs à venda 100 mil árvores e outros "produtos verdes" (?!) para incentivar a valorização da natureza e do ambiente. A iniciativa decorre até 15 de Junho e insere-se no projecto Hipernatura para requalificar jardins de 20 cidades do Norte ao Sul do país.
Claro que por detrás de todas as iniciativas deste género está o "marketing verde" a funcionar. Neste caso, a escolha das espécies talvez não seja a mais feliz; o preço das árvores talvez esteja "inflacionado"; e talvez se esteja a incentivar as pessoas a plantar árvores numa altura do ano que não é a mais propícia.
Em termos pessoais, tenho até motivos para elogiar a "Sonae distribuição", na pessoa do director de loja do "Modelo" de Silves, pelo apoio que deram à campanha da minha escola no projecto de recolha de rolhas.
No entanto, o que me causa mais "pruridos" nesta história, é o próprio projecto Hipernatura em si e o seu objectivo de ajudar as autarquias a requalificar jardins. Porquê ajudar as autarquias a requalificar os seus jardins, quando em boa parte do ano estas se entretêm a destruir as árvores das cidades?
- E por falar na destruição das árvores das nossas cidades, e que tal se as autoridades municipais do nosso país seguissem este exemplo que nos chega do Brasil?
- A Quercus e a herdade do Freixo do Meio assinaram um protocolo de colaboração com vista à gestão de um carvalhal que fica agora integrado na rede de micro-reservas biológicas.
- Retalhista alemão lança promoção da cortiça.
- Continua a plantação de árvores para "salvar o mundo" de todos os seus problemas: A cadeia de hipermercados "Continente" pôs à venda 100 mil árvores e outros "produtos verdes" (?!) para incentivar a valorização da natureza e do ambiente. A iniciativa decorre até 15 de Junho e insere-se no projecto Hipernatura para requalificar jardins de 20 cidades do Norte ao Sul do país.
Claro que por detrás de todas as iniciativas deste género está o "marketing verde" a funcionar. Neste caso, a escolha das espécies talvez não seja a mais feliz; o preço das árvores talvez esteja "inflacionado"; e talvez se esteja a incentivar as pessoas a plantar árvores numa altura do ano que não é a mais propícia.
Em termos pessoais, tenho até motivos para elogiar a "Sonae distribuição", na pessoa do director de loja do "Modelo" de Silves, pelo apoio que deram à campanha da minha escola no projecto de recolha de rolhas.
No entanto, o que me causa mais "pruridos" nesta história, é o próprio projecto Hipernatura em si e o seu objectivo de ajudar as autarquias a requalificar jardins. Porquê ajudar as autarquias a requalificar os seus jardins, quando em boa parte do ano estas se entretêm a destruir as árvores das cidades?
- E por falar na destruição das árvores das nossas cidades, e que tal se as autoridades municipais do nosso país seguissem este exemplo que nos chega do Brasil?
3 comentários:
na Universidade Nova foi apresentada uma tese de mestrado sobre a Cortiça.
Um dos elementos do júri confessou o seu desconhecimento na matéria e deisse não poder avaliar do trabalho em questão. A autora da tese mereceu apenas um 16 qd poderia ter tido nota final de 17, devido ao senão deste prof...
Ao menos as árvores que o continente está a vender não vão ser podadas rs rs, as que eu vi à venda eram um pinheiro e um cedro!
(As que sobreviverem à iniciativa, claro!)
Greentea: Este é um daqueles casos que deveria ser publicitado; infelizmente, num país subdesenvolvido como o nosso, muitas vezes é necessário denunciar as coisas através da comunicação social, já que os "canais" próprios não funcionam ou são ineficientes.
Teresa: o meu gosto pelas coníferas e pelas palmeiras tem aumentado uma vez que, com excepções, costumam escapar às "podas camarárias".
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