Após prolongada ausência, tenho toneladas de assuntos sobre os que escrever, incluindo sobre algumas árvores notáveis que tive ontem a oportunidade de fotografar, durante um passeio de 500 km por terras alentejanas.
Mas não resisto a começar por outra coisa...No "Público" do passado dia 13, na notícia "Projectos para apoiar combate aos fogos parados há quatro anos na Peneda-Gerês" vem relatada uma visita da Comissão Parlamentar Eventual para os Fogos Florestais (ah, os portugueses, e os nomes pomposos) ao Parque Nacional da Peneda-Gerês. Esta visita, que decorreu no dia 12 e que contou com a presença de 13 deputados da nação, visitou, entre outros locais atingidos pelas chamas, a Mata do Ramiscal (santuário de azevinhos arbóreos atingido pelos fogos florestais no passado mês de Agosto).
Haveria muito a dizer sobre esta comissão e esta visita, mas vou deixar-vos apenas com a transcrição integral da parte final da dita notícia: "No encontro, falou-se de negligência, mas foram muitos os elementos da comitiva, desde deputados a representantes do comando distrital de operações de socorro, que se esqueceram de que, neste período, é proibido fumar nas áreas florestais. Houve até um deputado que atirou uma beata ao chão sem a apagar."
Haveria muito a dizer sobre esta comissão e esta visita, mas vou deixar-vos apenas com a transcrição integral da parte final da dita notícia: "No encontro, falou-se de negligência, mas foram muitos os elementos da comitiva, desde deputados a representantes do comando distrital de operações de socorro, que se esqueceram de que, neste período, é proibido fumar nas áreas florestais. Houve até um deputado que atirou uma beata ao chão sem a apagar."
Se o então ministro do ambiente, Carlos Borrego, se demitiu por uma anedota de mau gosto, este senhor deputado deveria ter, no mínimo, de se demitir das suas funções na dita comissão e pedir desculpa aos portugueses. Isto, claro, se não vivêssemos no país do faz de conta…
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