Após alguma falta de tempo nos últimos dias para actualizar o blogue, deixo as ligações para algumas notícias relacionadas com árvores:
- Mais árvores abatidas pela empresa Estradas de Portugal. Depois do recente abate de árvores na EN 349-3, entre Tomar e Torres Novas, seguiu-se um novo abate de árvores na zona de Tomar, desta feita ao longo da EN 110.
A pouco e pouco, esta empresa vai destruindo o importante património público, plantado nos tempos da empresa que a antecedeu. "Compreende-se" a lógica destes abates, pois é preferível, ou seja, "é mais rentável", cortar as árvores do que contratar técnicos ou adjudicar a empresas especializadas, a respectiva manutenção.
Um povo como o nosso, que sofre de tamanha "dendrofobia", não terá a empresa que merece?
- Do Ondas 3: o oposto de tudo isto, o oposto de todas as banalidades que justificam o corte de árvores no nosso país. Nos Estados Unidos, uma senhora foi multada em 100.000 dólares por ter mandado abater árvores públicas para melhorar as vistas da sua casa para o lago Tahoe.
- E passemos ao meu "adorado" programa HiperNatura... Contou-me o amigo Nelson Lima que, no Continente de Vila Real, as árvores já estão em "saldos", ou seja, de 2 € passaram para 0,75 €. Como ele pergunta (e bem), se todo o dinheiro obtido com a venda das árvores se destinava a financiar o programa HiperNatura, quem é que ficará a perder dinheiro? A Sonae ou o programa de requalificação de jardins?
- Artigo interessante do Expresso: energias renováveis "pressionam" os últimos redutos das florestas autóctones portuguesas.
- Os Amigos do Parque Ecológico do Funchal deslocaram-se hoje, dia 7 de Junho, ao Pico do Areeiro para uma acção do programa de reflorestação da área desertificada.
- Livros escolares em segunda mão para "poupar" árvores (e outros recursos).
- Do blogue Maria Pudim, a notícia relativa a um curso de etnobotânica, a decorrer no Mosteiro de Tibães (Braga), nos próximos dias 28 e 29 de Junho.
- O Presidente do Brasil, Lula da Silva, lançou o programa "1 bilhão de árvores para a Amazónia";
- Na passada quinta-feira, dia 5 de Junho (Dia do Ambiente), comemorou-se o 2º aniversário da classificação da Rua Gonçalo de Carvalho (em Porto Alegre) como Património, Cultural, Histórico, Ambiental e Ecológico desta cidade do Sul do Brasil. Este ano prestou-se ainda uma especial homenagem a Haeni Ficht, antigo líder do Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho, falecido poucos meses antes da classificação desta rua.
- Mais árvores abatidas pela empresa Estradas de Portugal. Depois do recente abate de árvores na EN 349-3, entre Tomar e Torres Novas, seguiu-se um novo abate de árvores na zona de Tomar, desta feita ao longo da EN 110.
A pouco e pouco, esta empresa vai destruindo o importante património público, plantado nos tempos da empresa que a antecedeu. "Compreende-se" a lógica destes abates, pois é preferível, ou seja, "é mais rentável", cortar as árvores do que contratar técnicos ou adjudicar a empresas especializadas, a respectiva manutenção.
Um povo como o nosso, que sofre de tamanha "dendrofobia", não terá a empresa que merece?
- Do Ondas 3: o oposto de tudo isto, o oposto de todas as banalidades que justificam o corte de árvores no nosso país. Nos Estados Unidos, uma senhora foi multada em 100.000 dólares por ter mandado abater árvores públicas para melhorar as vistas da sua casa para o lago Tahoe.
- E passemos ao meu "adorado" programa HiperNatura... Contou-me o amigo Nelson Lima que, no Continente de Vila Real, as árvores já estão em "saldos", ou seja, de 2 € passaram para 0,75 €. Como ele pergunta (e bem), se todo o dinheiro obtido com a venda das árvores se destinava a financiar o programa HiperNatura, quem é que ficará a perder dinheiro? A Sonae ou o programa de requalificação de jardins?
- Artigo interessante do Expresso: energias renováveis "pressionam" os últimos redutos das florestas autóctones portuguesas.
- Os Amigos do Parque Ecológico do Funchal deslocaram-se hoje, dia 7 de Junho, ao Pico do Areeiro para uma acção do programa de reflorestação da área desertificada.
- Livros escolares em segunda mão para "poupar" árvores (e outros recursos).
- Do blogue Maria Pudim, a notícia relativa a um curso de etnobotânica, a decorrer no Mosteiro de Tibães (Braga), nos próximos dias 28 e 29 de Junho.
- O Presidente do Brasil, Lula da Silva, lançou o programa "1 bilhão de árvores para a Amazónia";
- Na passada quinta-feira, dia 5 de Junho (Dia do Ambiente), comemorou-se o 2º aniversário da classificação da Rua Gonçalo de Carvalho (em Porto Alegre) como Património, Cultural, Histórico, Ambiental e Ecológico desta cidade do Sul do Brasil. Este ano prestou-se ainda uma especial homenagem a Haeni Ficht, antigo líder do Movimento Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho, falecido poucos meses antes da classificação desta rua.
2 comentários:
Pedro, infelizmente também por aqui continuam os abates de árvores. Na estrada que liga Barbacena a Vila Fernando, não sei que entidade acabou o trabalho que tinha iniciado no ano passado. Todos os freixos, plátanos e outras árvores da beira da estrada foram abatidos. Também na entrada de Campo Maior foram abatidas várias árvores para instalarem um colector. Como já vai sendo hábito, certamente não serão repostas.
Olá Júlia,
Também ao longo do IP2, entre Évora e o cruzamento para Reguengos, têm sido cortadas inúmeras árvores; neste caso, parece-me que se estão a instalar condutas de água e a aproveitar-se para alargar a estrada.
Não contesto a necessidade de ter que cortar algumas árvores para instalar condutas de água e, nesse caso, é mesmo preferível o corte do que as podas miseráveis que nada resolvem...
No entanto, o que contesto são outras situações, onde não existem razões aparentes e em que se argumenta com "motivos de segurança", sem nunca se apresentarem os relatórios técnicos que o comprovem.
Por outro lado, a "Estradas de Portugal", ao contrário do que já aconteceu há muitos anos com a antiga JAE, não tem uma política de arborização das bermas. Porquê? Porque na actual óptica das empresas de maximizarem os lucros, tal seria visto como um gasto desnessário de recursos humanos e financeiros, uma vez que essas árvores exigiriam manutenção ao longo dos anos seguintes.
É o que acontece presentemente com as árvores que foram plantadas há 50 e mais anos; estão a precisar de manutenção mas, com a desculpa de que são um "perigo" para a circulação, mandam-se abater.
O povo luso, e a sua afamada "dendrofobia", aplaude este "superior interesse" na segurança dos automobilistas!
Curiosamente, ou talvez não, há exemplos opostos vindos da empresas privadas; é o que acontece com a Scutvias e o respectivo plano de arborização dos nós de acesso à A23.
Embora me pareça que o dito plano contém algumas falhas, nomeadamente ao nível da altura do ano em que estão a ser plantadas as árvores, não deixa de ser um "sinal positivo" que deveria ser seguido pelas empresas do próprio Estado.
Cumprimentos
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