quinta-feira, dezembro 30, 2010
Sobreiro - Árvore Nacional de Portugal
domingo, dezembro 05, 2010
O que valem os nossos técnicos camarários
sábado, dezembro 04, 2010
A última oportunidade
sábado, novembro 06, 2010
A nossa árvore: o Sobreiro
As associações Transumância e Natureza e Árvores de Portugal pretendem, com o presente comunicado, lançar um movimento que visa desencadear o processo de atribuição ao sobreiro do estatuto simbólico de Árvore Nacional de Portugal.
Para fundamentar esta pretensão, encontram-se, entre outros, os seguintes motivos:
- Por ser uma espécie com ampla distribuição no território nacional continental, presente desde o Minho ao Algarve, em diferentes ecossistemas naturais. O sobreiro ocupa em Portugal perto de 737 000 hectares (dados do Inventário Florestal Nacional de 2006, não incluindo alguns povoamentos jovens), o que corresponde a cerca de 32% da área que a espécie ocupa no Mediterrâneo ocidental.
- Pela enorme biodiversidade associada aos habitats dominados pelo sobreiro, incluindo espécies em sério risco de extinção e com elevado estatuto de conservação, consideradas prioritárias a nível nacional e internacional.
- Pelo facto dos montados serem um excelente exemplo, de como um sistema agro-silvo-pastoril tradicional pode ser sustentável, preservando os solos e, desse modo, contribuindo para evitar a desertificação e consequente despovoamento/desordenamento do território.
- Pela crescente relevância que os bosques de sobreiro e os montados, incluindo a biodiversidade associada, estão a conquistar junto de novos sectores, como o sector do turismo, traduzindo-se numa mais-valia para as populações locais e para a economia nacional. Sublinhe-se que, na actualidade, existem entidades ligadas a este sector de actividade, que pretendem candidatar o montado a Património da Humanidade, com base no reconhecimento de que se trata de um ecossistema único no mundo.
- Pela sua importância económica e social, resultante do facto de Portugal produzir cerca de 200 000 toneladas de cortiça por ano (mais de 50 % do total mundial), sendo este sector o único onde o nosso país possui uma posição de liderança a nível internacional, desde a matéria-prima até à comercialização, passando pela transformação. A perda desta liderança representaria um descalabro económico, social e ambiental sem paralelo para o nosso país.
As duas associações que subscrevem este documento tudo farão para que, futuramente, se possam juntar a este movimento, diversas instituições nacionais e todos os cidadãos a título individual que assim o desejem, incluindo todos os que, directa ou indirectamente, estão relacionados com a cultura do sobreiro e com os produtos e serviços que dependem desta espécie e das formações vegetais que domina, com especial destaque para a indústria corticeira.
Estamos cientes que, apesar da vigência do Decreto-Lei n.º 169/2001, há ainda um longo caminho a trilhar, junto das diversas instâncias da sociedade, para se conseguir uma sensibilização que conduza a uma efectiva preservação desta espécie e dos valores biológicos, paisagísticos, económicos e culturais associados à mesma.
A classificação do sobreiro como Árvore Nacional de Portugal, poderia, em adição ao simbolismo do acto, ajudar a tornar mais visíveis os graves problemas associados, no presente, à cultura e preservação desta espécie, contribuindo, desta forma, para aumentar a pressão no sentido de se alcançarem as soluções necessárias para os mesmos.
Algodres, 30 de Outubro de 2010
Associação Transumância e Natureza
Associação Árvores de Portugal
sexta-feira, novembro 05, 2010
quarta-feira, novembro 03, 2010
sexta-feira, outubro 22, 2010
Amigos do Teixo reúnem-se na Serra da Estrela
sexta-feira, outubro 15, 2010
Uma boa ideia
segunda-feira, outubro 04, 2010
Estão convidados...
Mais informações no blogue da Árvores de Portugal.
domingo, setembro 19, 2010
Jornadas Europeias do Património
quarta-feira, setembro 15, 2010
Metro Mondego quera abater 35 plátanos na Lousã
Se assim é, ou seja, se é efectivamente inevitável, teria a CML que, no mínimo, solicitar à Metro Mondego que fizesse prova do que afirma, nomeadamente através da publicitação de estudos devidamente fundamentados, do ponto de vista técnico, que descartassem qualquer hipótese de salvar ás árvores.
Por outro lado, resta ainda a questão, na eventualidade do abate avançar, de saber que medidas compensatórias exigiu a CML à Metro Mondego. Ou será que não exigiu nenhuma?
Segue o extracto da notícia enviado pelo citado leitor:
"“Sem alternativa”. Foi esta a explicação dada pelo executivo lousanense na reunião de Câmara, realizada no dia 6, para autorizar o abate de 35 plátanos na rua António José de Almeida. Uma medida que manteve o tom de unanimidade em toda a sessão pública de setembro
A autarquia foi informada pela Metro Mondego da necessidade de abate dos plátanos entre a estação da Lousã e a futura estação do Casal do Espírito Santo, no âmbito da execução da obra para implementação do futuro Sistema de Mobilidade do Mondego. “É fundamental o abate para o prosseguimento das obras”, lê-se na missiva dirigida à Câmara.
Embora o plátano não seja uma espécie protegida, a medida obriga a uma aprovação da autarquia que, sem margem de manobra, acabou por deliberar unanimemente o abate das árvores, algumas de grande porte. Fernando Carvalho leu o documento aos vereadores e no final deixou escapar que neste contexto a autarquia pouco ou nada pode fazer, para não travar as obras. Por seu lado, o vereador da Floresta, Ricardo Fernandes, sugeriu que no final das obras possa ser plantada uma outra espécie de árvore no local.
Ainda de acordo com a mesma carta, a sociedade responsável pelo projeto só agora detetou que as árvores dificultam o alargamento do canal do metro, impedindo assim a continuidade das obras naquele traçado.
Recorde-se que, em Coimbra, um grupo de cidadãos interpôs uma providência cautelar para impedir
o abate de plátanos na zona central da avenida Emídio Navarro, onde está prevista a passagem do traçado do Metro Mondego. Embora, neste caso, o abate das árvores tenha sido iniciativa da Câmara de Coimbra, alegando que as mesmas estavam a ser atacadas por um fungo."
Ao leitor Carlos Sêco agradeço o envio desta notícia e apelo a que insista, junto da CML, na busca de respostas às dúvidas levantadas por esta intenção que, pela informação disponível, me parece estar longe de estar totalmente esclarecida.
sexta-feira, setembro 03, 2010
A árvore mais alta da Europa?
Fonte da imagem: Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) |
(NOTA: Texto editado em Agosto de 2013.)
terça-feira, agosto 31, 2010
Um sonho de alameda
Já vai sendo tempo dos portugueses se (re)conciliarem com as suas árvores...
P.S. - A alameda de plátanos de Ponte de Lima na Sombra Verde:
- Inscrições para o 5º Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima;
- Final de tarde com chuva;
- Cuidadores de árvores;
- Nem todos os plátanos se abatem.
quinta-feira, agosto 26, 2010
segunda-feira, agosto 23, 2010
Árvores de produção
Este facto, no meu entendimento, tem uma explicação muito simples, que tem a ver com a cultura europeia, nomeadamente na dimensão do nosso relacionamento com o mundo rural. Na nossa cultura, as árvores são vistas, quase que exclusivamente, há centenas e centenas de anos, como elementos produtivos. Ou seja, a árvore na cidade é vista como se fosse uma extensão da árvore no campo, onde esta necessita de ser podada para fornecer aquilo que o ser humano precisa, quer seja um determinado fruto, quer seja madeira, por exemplo.
Este conceito de árvore de produção (ou "pollard" em terminologia inglesa) está muito bem representado neste quadro de Van Gogh, que representa o aspecto típico de uma árvore num campo agrícola europeu.
O verdadeiro problema é que as árvores nas cidades têm outra função e não necessitam desse tipo de podas: Porque é que, simplesmente, não as abatem? (texto do blogue da Árvores de Portugal.)
quinta-feira, agosto 19, 2010
Como funciona a política em Portugal
A cobiça é tanta que, segundo uma notícia de um jornal local, publicada a 13 de Outubro de 2008, e nunca desmentida, a CMC chegou a pedir, aos serviços regionais da Autoridade Florestal Nacional, autorização para cortar os mencionados sobreiros.
Sim, é isso mesmo que o leitor acabou de ler, a CMC pediu autorização para cortar sobreiros que estavam num terreno que não lhe pertencia e que, na actualidade, continua a não pertencer, tanto quanto é do conhecimento público.
E qual é o motivo que leva a CMC a ambicionar a posse destes terrenos? A justificação da CMC tem oscilado entre a necessidade de ampliar a Zona Industrial do Tortosendo e a necessidade de encontrar um terreno para a instalação de um projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN).
Deste PIN, curiosamente, nunca mais ninguém ouvir falar e quanto à ampliação da referida zona industrial, convém relembrar estes dois "pequenos" pormenores:
- Em primeiro lugar, na actualidade, a própria CMC reconhece que 25% da área da referida zona industrial ainda está livre, não adiantando nenhum caso concreto de intenções reais de investimento que justifiquem a necessidade de ocupar esse espaço vago, quanto mais ocupar espaço suplementar.
- Eu concordo que uma autarquia deva ser previdente, sabendo antever o futuro, e acautelando a expansão física de uma área industrial. É por isso mesmo que volto a questionar a CMC, tal como há dois anos, nos seguintes moldes: qual o motivo pelo qual não se utilizam os terrenos que o actual Plano Director Municipal (PDM) do Concelho da Covilhã já define como de “uso industrial”, precavendo, precisamente, uma possível ampliação da zona industrial do Tortosendo?
Entretanto, passaram dois anos e, tal como referi anteriormente, nunca mais ninguém ouviu falar do tal "misterioso" PIN, nem de nenhuma empresa que tivesse deixado de investir na Covilhã por falta de terreno.
Mas a CMC não dorme e, nos bastidores, junto da Administração Central, continuou a tentar obter a autorização para, suponho que através de uma expropriação, se apoderar do cobiçado terreno.
Eis quando, através do jornal Urbi et Orbi, sou confrontado com a notícia que a Administração Central travou esta intenção da CMC. Porém, se lermos atentamente as entrelinhas desta notícia, perceberemos bem que a CMC está a um passo de conseguir, com o beneplácito do governo, o que há muito ambiciona:
- Diz a referida notícia que, na última assembleia municipal, o Presidente da CMC citou uma conversa telefónica tida com a Secretária de Estado do Ordenamento do Território, nos seguintes moldes: "(...) havia por ali uns sobreiros e mais umas coisas, que por ela até aprovava aquilo, mas não pode ser”.
Isto é, a Senhora Secretária de Estado do Ordenamento do Território, sublinho do Ordenamento do Território, acha uma ninharia e uma maçada um terreno pertencer à RAN e à REN e ter para "ali uns sobreiros". Que, por sinal, são 3 milhares!
Será que a Senhora Secretária de Estado, sublinho, novamente, do Ordenamento do Território, questionou a CMC sobre a existência de alternativas para ampliar a referida zona industrial, nomeadamente sobre os terrenos que o PDM da Covilhã já define para esse mesmo efeito?
- Mas a cereja em cima do bolo está no início da dita notícia, no qual, e segundo o Presidente da CMC, a Senhora Secretária de Estado terá dito: "(...) para esperar mais um ano para que o plano de pormenor daquela zona retire a área de reserva ecológica e o parque possa ter a terceira fase".
Dito por outras palavras, este chumbo é transitório e apenas serve para o governo passar uma ideia de rigor e de empenho no cumprimento da lei. Entretanto, arranja-se um compasso de espera para contornar "os sobreiros e mais umas coisas" e a CMC consegue o que quer.
Deve ser isto que os políticos profissionais chamam de "realpolitik"!
terça-feira, agosto 17, 2010
Sobre a imbecilidade humana
Adenda: mais informações sobre este caso de Petrópolis.
domingo, agosto 15, 2010
Simplesmente não tem preço
(Texto enviado por Paulo Renato Rodrigues)
Os relatos da Wikipédia dizem que o frei Gonçalo de Carvalho foi um religioso português da ordem dos dominicanos, no século 15, que se destacou por sua ação na Índia, onde criou comunidades católicas. É ele que dá nome a uma das ruas mais charmosas de Porto Alegre, considerada ‘a rua cartão postal’.
Outro português, o professor Pedro Nuno Teixeira Santos, de Covilhã, Serra da Estrela, escreveu emocionado em seu blog A Sombra Verde: ‘É a rua mais bonita do mundo! Confesso que quase me vieram as lágrimas aos olhos quando ontem descobri essa rua’. Já o porto-alegrense Jader Martins perguntou: ‘Será que existe no mundo algo semelhante e mais bonito que esse espetáculo de túnel?’.
Considerada por decreto municipal patrimônio histórico, cultural, ecológico e ambiental de Porto Alegre, a rua Gonçalo chama a atenção pela beleza do seu túnel verde, de árvores da espécie tipuana-tipu. A vista de cima é arrebatadora. A preservação tem sido uma preocupação tão grande que há um blog (http://goncalodecarvalho.blogspot.com/) que, surpreendentemente, não é dos moradores, mas dos amigos da Gonçalo de Carvalho, cujo líder chama-se Cesar Cardia, um histórico batalhador das causas da cidade.
Como morador há quase 15 anos, sinto-me agradecido a todos que lutaram ao longo do tempo pela preservação desse verdadeiro patrimônio. Alguns desses incansáveis defensores da rua, inclusive, já não estão mais por aqui. Sem dúvida, é um prazer poder andar pelas belas calçadas dessas três quadras, sob a frondosa sombra das árvores, admirar a paisagem e poder ouvir o canto dos pássaros.
Claro que nem tudo são flores (...)De qualquer forma, morar na Gonçalo é como aquela propaganda de cartão de crédito diz: ‘simplesmente não tem preço!’
quinta-feira, agosto 12, 2010
domingo, agosto 08, 2010
quinta-feira, agosto 05, 2010
Passado e presente (II)
(Imagem do blogue Covilhã Cidade Neve)
Ulmeiros [Ulmus glabra Huds. (cultivar Camperdownii)] . Largo de S. Silvestre (Covilhã).
domingo, agosto 01, 2010
sexta-feira, julho 30, 2010
Passado e presente (I)
Plátanos (Platanus orientalis L. var. acerifolia Aiton), Largo da Estação (Covilhã).
quarta-feira, julho 28, 2010
Dias de canícula
Se pesquisarem imagens antigas das vossas cidades, encontrarão vários exemplos de árvores roladas, numa demonstração de que a forma como encaramos o papel das árvores nas nossas urbes é um problema cultural com raízes longínquas, ainda longe de estar resolvido.
A imagem destas dezenas de pessoas, abrigadas do sol tórrido por guarda-sóis, com um fundo de árvores decepadas, demonstra bem a irracionalidade destas práticas com que torturamos quem nos deveria proteger, com a sua sombra, do calor angustiante.
domingo, julho 25, 2010
sexta-feira, julho 23, 2010
Árvores de Portugal no Facebook
Assim sendo, para estarem actualizados quanto às nossas actividades e publicações no blogue, consultem a nossa página no Facebook.
segunda-feira, julho 19, 2010
Imperdível
No próximo Outono: IV Jornadas sobre as Árvores Monumentais de Espanha.
domingo, julho 11, 2010
sexta-feira, junho 25, 2010
domingo, junho 20, 2010
Reedição
Não sei se José Saramago teve tempo para se despedir das suas árvores, antes de morrer. Mas sei que todos os que amamos as árvores gostaríamos de ter tempo para, chegada a hora, fazer essa despedida.
domingo, junho 06, 2010
Uma figueira descomunal
segunda-feira, maio 31, 2010
A botânica feita arte
domingo, maio 30, 2010
Dê as mãos pela biodiversidade
sexta-feira, maio 28, 2010
Será que ainda vamos a tempo?
Vamos evitar o que se passou, recentemente, em Oeiras, na Escola Secundária Sebastião e Silva.
sexta-feira, maio 21, 2010
O que é uma oliveira?
sexta-feira, maio 14, 2010
A sensualidade não tem idade
É nossa e é linda!