Imagem retirada do blogue "La Crónica Verde"
A azinheira "La Terrona", situada na localidade de Zarza de Montánchez (província de Cáceres, Espanha) é uma das maiores no mundo, sobretudo ao nível da grossura do tronco.
Está classificada como Árbol Singular pela Junta de Extremadura. (Nota: Em Espanha não existe uma lei nacional de protecção das árvores monumentais, ao contrário do acontece em Portugal com o Decreto-Lei n.º 28468/38, de 15 de Fevereiro. Deste modo, existem "figuras de protecção", de nível regional, em certas autonomias, como é o caso da Extremadura).
Na obra "Árboles, Leyendas Vivas" a sua autora, Susana Domínguez Lerena, fornece os seguintes valores para esta azinheira:
Altura = 16 metros
Diâmetro máximo da copa = 25,5 metros
P.A.P. = 7,80 metros
Esta magnífica árvore, verdadeiro monumento vivo, tem uma idade estimada de 800 a 900 anos, sendo mais antiga que a própria povoação nas imediações da qual se situa.
A referência a esta árvore surge na sequência de uma notícia do blogue "La Crónica Verde", sobre uma intervenção que a mesma sofreu recentemente, coordenada pelo botânico Bernabé Moya, e que consistiu na colocação de 15 estruturas metálicas para suporte dos respectivos ramos.
Após a queda de um dos seus ramos principais, há cerca de 10 anos, Bernabé Moya passou a acompanhar regularmente, e de forma detalhada, a evolução da saúde desta azinheira. Foi desta forma que, recentemente, se concluiu que a mesma corria o risco de colapsar, incapaz de suster o peso da própria copa.
Foram ponderadas várias hipóteses de intervenção tendo-se optado, na opinião deste botânico, pelo melhor método possível face ao referido diagnóstico.
Esta situação, como não poderia deixar de ser, avivou-me a memória acerca do destino do nosso sobreiro de Pai Anes. Até quando iremos a tempo de garantir que este sobreiro continuará, tal como esta azinheira espanhola, a maravilhar as gerações futuras?
Está classificada como Árbol Singular pela Junta de Extremadura. (Nota: Em Espanha não existe uma lei nacional de protecção das árvores monumentais, ao contrário do acontece em Portugal com o Decreto-Lei n.º 28468/38, de 15 de Fevereiro. Deste modo, existem "figuras de protecção", de nível regional, em certas autonomias, como é o caso da Extremadura).
Na obra "Árboles, Leyendas Vivas" a sua autora, Susana Domínguez Lerena, fornece os seguintes valores para esta azinheira:
Altura = 16 metros
Diâmetro máximo da copa = 25,5 metros
P.A.P. = 7,80 metros
Esta magnífica árvore, verdadeiro monumento vivo, tem uma idade estimada de 800 a 900 anos, sendo mais antiga que a própria povoação nas imediações da qual se situa.
A referência a esta árvore surge na sequência de uma notícia do blogue "La Crónica Verde", sobre uma intervenção que a mesma sofreu recentemente, coordenada pelo botânico Bernabé Moya, e que consistiu na colocação de 15 estruturas metálicas para suporte dos respectivos ramos.
Após a queda de um dos seus ramos principais, há cerca de 10 anos, Bernabé Moya passou a acompanhar regularmente, e de forma detalhada, a evolução da saúde desta azinheira. Foi desta forma que, recentemente, se concluiu que a mesma corria o risco de colapsar, incapaz de suster o peso da própria copa.
Foram ponderadas várias hipóteses de intervenção tendo-se optado, na opinião deste botânico, pelo melhor método possível face ao referido diagnóstico.
Esta situação, como não poderia deixar de ser, avivou-me a memória acerca do destino do nosso sobreiro de Pai Anes. Até quando iremos a tempo de garantir que este sobreiro continuará, tal como esta azinheira espanhola, a maravilhar as gerações futuras?
2 comentários:
Este ano andei lá bem perto, mas como estava integrada num grupo quando visitei a serra de Montánchez, não deu para procurar esta azinheira, apesar de ela vir referida nos folhetos turísticos.
Aproveito para lhe desejar um bom ano, com muito sucesso para os seus projectos. Depois de ler um dos seus posts anteriores, fiquei muito curiosa para saber mais em pormenor do que se trata.
Abraço
Olá Júlia,
Foi pena não ter conseguido concretizar essa visita. Por certo haverá outras oportunidades.
Recomendo-lhe também uma visita ao sobreiro de Pai Anes, de que falo no final do texto. Aproveitando uma visita a Castelo de Vide ou a Nisa, uma vez que este fica quase equidistante em relação a estas duas localidades do norte do distrito de Portalegre.
Obrigado pelos votos de Bom Ano, os quais retribuo para si e para os seus. Muitas felicidades.
Abraço.
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