segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Palmeiras II

Washingtonia robusta H.Wendl. (as duas palmeiras mais altas) e Phoenix canariensis Chabaud - Escola da Quinta das Palmeiras


Washingtonia robusta H.Wendl. - Escola da Quinta das Palmeiras

Washingtonia robusta H.Wendl. (a mais alta) e Phoenix canariensis Chabaud - Quinta vizinha da Escola das Palmeiras


Sempre que vou à Covilhã tento trazer algumas notícias boas que ajudem a suavizar as mágoas das árvores que vou perdendo...

Voltei por isso à Escola da Quinta das Palmeiras para falar das palmeiras que lhe deram o nome, nomeadamente sobre as duas palmeiras-do-méxico (Washingtonia robusta H.Wendl.) aí existentes. [Sobre a palmeiras-das-canárias (Phoenix canariensis Chabaud), espécie muito mais vulgar no nosso país, prometo falar em textos futuros].

Esta palmeira é originária do noroeste do México, pode ultrapassar os 25 m de altura e o seu espique não ultrapassa os 25 cm de diâmetro. Distingue-se da palmeira-da-califórnia (Washingtonia filifera (Lindl.) H.Wendl.] por atingir uma maior altura, possuir um espique com menor diâmetro e menor quantidade de filamentos nas folhas.

A etimologia do seu nome em latim tem o seguinte significado: Washingtonia (em homenagem ao primeiro presidente dos Estados Unidos da América, George Washington) e robusta (do latim robustus-a-um, que significa forte em crescimento).

Os maiores exemplares conhecidos desta espécie em Portugal, segundo Ernesto Goes (Árvores Monumentais de Portugal), situam-se no Jardim Botânico de Lisboa, Campo Grande (também em Lisboa) e Parque de Monserrate (em Sintra).

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