segunda-feira, novembro 28, 2011

sábado, novembro 26, 2011

sexta-feira, novembro 25, 2011

quarta-feira, novembro 23, 2011

Um campeão


O extraordinário sobreiro (Quercus suber L.) de Águas de Moura, Palmela. Da página da Autoridade Florestal Nacional:
 "É considerado o sobreiro mais produtivo a nível mundial, produzindo cortiça suficiente para o fabrico de 100 mil rolhas de excelente qualidade. Um sobreiro vulgar produz cortiça para 4 mil rolhas de garrafas de vinho."

(Fotografia de Miguel Rodrigues.)

domingo, novembro 20, 2011

Palestra sobre a flora da Serra da Estrela

Argençana-dos-pastores (Gentiana lutea L.), fotografa no planalto da Torre, em Junho de 2007


Sábado, 26 de novembro de 2011, às 16 horas, palestra ilustrada sobre a flora da serra da Estrela, na sede da Campo Aberto, no Porto. Com Paulo Araújo e Maria Carvalho, do blogue Dias com Árvores. Promete!...

quinta-feira, novembro 17, 2011

terça-feira, novembro 15, 2011

E pronto, lá me rendi...

E pronto, lá me rendi. Não gosto particularmente do conceito, mas admito que tem inúmeras vantagens para páginas de tipo institucional ou de divulgação.

Assim sendo, este blogue tem, desde ontem, a sua versão no Facebook. Uma oportunidade para (re)descobrir os meus escritos e fotos, aqui e no blogue da Árvores de Portugal.

domingo, novembro 13, 2011

Está quase...


Leiam, na íntegra, o Projeto de Resolução apresentado à Assembleia da República, que visa reconhecer o sobreiro como um símbolo de Portugal.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Um dia para as bolotas

Origem da imagem - bologta, a bolota que tem um blog

Quem me conhece saberá que, em matéria de maus tratos às árvores, poucas coisas me enfurecem tanto como vê-las maltratadas em ambiente escolar. Em parte, por ser professor, mas, sobretudo, porque no que toca ao amor não podemos ser hipócritas, celebrando o Dia da Árvore num dia para, no seguinte, assistirmos impávidos à mutilação de árvores plantadas pela geração dos nossos pais. Não se pode amar as árvores em dias alternados da semana. Ou se gosta das árvores todos os dias...ou não se gosta!

Para ilustrar a forma como as árvores são maltratadas em tantas escolas por esse país fora, tenho-me socorrido das que conheço melhor, como as da Covilhã, por serem as da minha terra. É assim, infelizmente, na Escola das Palmeiras, sobre a qual já escrevi mais do que uma vez (como neste texto, por exemplo).

Mas seria injusto se não referisse que, no seio desta escola, há também quem ame as árvores (e todos os dias). Alunos e professores que gostam dos nossos carvalhos autóctones e que querem por as demais escolas a semear bolotas. Está tudo no blogue: bologta, a bolota que tem um blog.

Adenda: Curiosamente, ou talvez não, muito perto desta escola fica um dos maiores exemplares de carvalho-negral que conheço, em ambiente urbano, no nosso país.

terça-feira, novembro 08, 2011

Coisas abjetas

Poucas vezes tenho transcrito, na íntegra, o que outros escrevem. Mas, como disse José Duarte de Oliveira Júnior, há todavia certos factos perante os quais é uma vergonha o silêncio. Por isso, reproduzo o texto que o João Martins escreveu sobre mais um abate,  sem qualquer explicação, de árvores em Loulé. Para se ler e refletir:

"Terça-feira, 1 de Novembro de 2011, feriado nacional. Diz-me a mãe do meu filho mais velho que tem seis anos que foi ele que lhe fez uma pressão brutal para telefonar ao pai para avisar que estavam a abater mais árvores na cidade de Loulé. Saio de casa e vou direito ao Monumento Duarte Pacheco. A maior parte das árvores estão sinalizadas para intervenção. Uma parte delas vão ser abatidas (algumas já foram no período da manhã) outras vão ser podadas de uma forma que não lembraria ao diabo. Um Vereador da Câmara Municipal de Loulé passea-se por ali a assistir ao exercício de devastação ambiental. Pergunto-lhe se é o vereador que a filha esteve na escola de Almancil. Diz-me que não ficou. Digo-lhe que estou indignado com mais um incompreensível abate de árvores na cidade de Loulé. Diz-me que não me devo dirigir à sua pessoa uma vez que não o conheço de nenhum lado. Respondo-lhe que sei que é vereador e portanto não me interessa se não me conhece, interessa-me sim a forma como os responsáveis políticos gerem os recursos públicos. Aparece de seguida a Gaia Ciência. Eu sou arquitecto paisagista. Posso-lhe explicar. Digo-lhe que há um padrão de abates desde há três anos no concelho que refuta qualquer tipo de explicação cientificamente credível. Esqueci-me de perguntar ao senhor arquitecto se foi ele o responsável pela intervenção desastrosa no Parque Municipal. Espero bem que não tenha sido, não vá eu ficar a perceber que as ciências ambientais na cidade de Loulé andam pela rua da amargura. Fui derrotado pela sábia vereação política e pela sabedoria científica do senhor arquitecto. Desejei-lhes bom feriado e fui-me embora para casa.

Domingo, 6 de Novembro de 2011. Vou comprar o jornal e de novo o abate continua. O cenário agora já é desolador. Ao longe um operário do abate gesticula quando me vê tirar fotografias. Pergunto-lhe se não posso. Diz-me que tenho que ter autorização. Digo-lhe que o fascismo está a chegar mas ainda não chegámos a tanto. Estou em plena rua, o espaço é público (por enquanto) e posso tirar fotografias às arvores abatidas e trituradas que eu bem entender. Continuo a tirar fotografias, quando dou por mim está um empregado da CML a espreitar por detrás de mim para a máquina. Pergunto-lhe se está incomodado com as fotografias. Diz-me que não. Que só não quer que tire fotografias à sua pessoa. Digo-lhe que estando ele atrás de mim ainda não tenho tecnologia fotográfica que tire fotografias em sentido contrário. Passado um bocado tenho quatro ou cinco indivíduos a questionar-me sobre as fotografias e alguns gozam com a minha preocupação ambiental. Vim embora. Não me atrevi a importunar mais tão importante função que tanto contribui para o desenvolvimento sustentável do concelho. Indignados por ali. Nem vê-los." João Martins.


O desprezo que os nossos representantes autárquicos nos devotam é proporcional à indiferença e inércia, perante a vida nas cidades, de muitos cidadãos. Dessa inércia são vítimas não apenas as árvores, mas os próprios cidadãos que se veem privados da qualidade de vida a que têm direito. Ainda que o não saibam.

A um passo de se fazer história


Do blogue Sobreiro - Árvore Nacional de Portugal:


"petição em defesa do reconhecimento do sobreiro como a árvore nacional de Portugal, enviada recentemente à Assembleia da República, teve o efeito pretendido junto da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar.

Deste modo, foi entregue na Mesa da Assembleia da República, na passada sexta-feira, dia quatro, um projeto de resolução que visa fazer do sobreiro a árvore nacional de Portugal, subscrito por todos os partidos com assento parlamentar. O documento entregue tem como primeiros subscritores todos os membros da Comissão de Agricultura e Mar: Miguel Freitas (PS), Pedro do Ó Ramos (PSD), Abel Batista (CDS), Agostinho Lopes (PCP), José Luís Ferreira (Partido Ecologista Os Verdes), Luís Fazenda (Bloco de Esquerda) e pelo presidente daquela comissão, Vasco Cunha. Este projeto baseia-se na citada petição, uma iniciativa da Associação Árvores de Portugal e da Associação Transumância e Natureza.

Este projeto de resolução deverá ser votado no início de dezembro, ainda no decorrer do Ano Internacional das Florestas, que se celebra até ao final do presente ano.

Estamos prestes a fazer história, a ver reconhecido simbolicamente o papel fulcral do sobreiro na vida do nosso país. Esperemos, com impaciência, mas também com redobrada esperença, a votação, no parlamento, deste projeto de resolução.

Fonte da informação: DiáriOnline/Região Sul"

segunda-feira, novembro 07, 2011

A queda dos gigantes




Um evento único, do qual não há memória. Um par de sequóias* caiu no passado dia 22 de Outubro, por causas ainda por determinar, em pleno "Trilho dos 100 Gigantes", na Sequoia National Forest (Sierra Nevada, Califórnia). Os espécimes estavam unidos na base e tinham uma idade estimada de 1 500 anos.

Um acontecimento triste, mas histórico. Mais de dez séculos de história desabaram em escassos segundos.



* Da espécie Sequoiadendron giganteum (Lindl.) Buchh.

Fonte da notícia: Mail Online

sexta-feira, novembro 04, 2011

Um caso de divã

Abate de árvores em Loulé - Fotografia de João Martins

Em poucos municípios portugueses se terão cortado tantas árvores, nos últimos anos, como em Loulé. Em certos casos com razão, noutros, provavelmente a larga maioria, sem qualquer fundamento técnico. E sempre, ou quase sempre, sem uma explicação para os munícipes, como se cortar árvores fosse sinal de progresso e não tivesse que ser devidamente justificado.

É que mesmo nos casos em que há razão para cortar uma árvore, há sempre, ainda que involuntariamente, uma admissão de culpa. Porque se uma árvore tem que ser cortada por uma degeneração precoce, é porque alguém, a mesma entidade que decide o seu abate, não soube cuidar dela e evitar esse desfecho.

Mais importante do que plantar novas árvores é saber cuidar das que herdámos dos nossos avós: "Os países, como Portugal, preocupados em plantar muitas árvores mas sem a mínima noção de como se cuida delas, são como aqueles pais que têm muitos filhos mas depois não os educam." Blog de Cheiros


P.S. - A denúncia, como sempre, ou quase sempre, é do João Martins. Fazem falta mais pessoas como o João, pessoas que não se calam, pessoas que chateiam quem não gosta de ser incomodado!

quinta-feira, novembro 03, 2011

Milagre junto à torre




  Carvalho-americano (Quercus rubra L.) - Rua do Castelo, Braga

Cada árvore que existe em Portugal é um milagre de sobrevivência. Gostei muito desta frase que um leitor do blogue aqui partilhou há algum tempo.