Os jardins do Museu do Brinquedo, em Seia, albergam um teixo (Taxus baccata L.), com uma idade estimada de 300 anos, classificado como árvore de interesse público.
Com perto de 3 metros de perímetro de tronco à altura do peito será, de entre os exemplares ornamentais desta espécie conhecidos no nosso país, um dos mais grossos.
Apetece-me saudar o romantismo visionário de quem soube, no passado, escolher para o seu jardim uma das nossas espécies arbóreas mais bonitas e, hoje em dia, tão ameaçada nos seus habitats naturais.
Estes visionários de há 2 ou 3 séculos souberam legar-nos este património, foi o seu contributo para o futuro.
E nós, que legado saberemos deixar às gerações vindouras? Acredito que, na melhor das hipóteses, saberemos cuidar deste e de outros teixos que o tempo acarinhou até aos nossos dias.
E será este património que os nosso filhos irão receber, estes mesmos teixos. Porque hoje já ninguém planta teixos nos seus jardins.
E porque os haveriam de plantar se ninguém os conhece, se ninguém se interessa por conhecer as maravilhas do que resta do nosso património natural? Como no tempo do Eça, chique a valer é o que vem lá de fora!
Com perto de 3 metros de perímetro de tronco à altura do peito será, de entre os exemplares ornamentais desta espécie conhecidos no nosso país, um dos mais grossos.
Apetece-me saudar o romantismo visionário de quem soube, no passado, escolher para o seu jardim uma das nossas espécies arbóreas mais bonitas e, hoje em dia, tão ameaçada nos seus habitats naturais.
Estes visionários de há 2 ou 3 séculos souberam legar-nos este património, foi o seu contributo para o futuro.
E nós, que legado saberemos deixar às gerações vindouras? Acredito que, na melhor das hipóteses, saberemos cuidar deste e de outros teixos que o tempo acarinhou até aos nossos dias.
E será este património que os nosso filhos irão receber, estes mesmos teixos. Porque hoje já ninguém planta teixos nos seus jardins.
E porque os haveriam de plantar se ninguém os conhece, se ninguém se interessa por conhecer as maravilhas do que resta do nosso património natural? Como no tempo do Eça, chique a valer é o que vem lá de fora!
2 comentários:
Nem me diga mais nada, Pedro. Parece que as pessoas levaram uma lavagem ao cérebro e se esqueceram completamente que a vida não são só automóveis, auto-estradas, dinheiro a todo o custo, os alimentos vêm das fábricas, etc
Esquecem-se que a natureza, nomeadamente as árvores têm de ser preservadas prioritariamente. Esqueceram-se dos seus nomes, não se interessam que uma árvore secular seja cortada cerce sem razão plausível. Esquecem-se que podemos ajudar a reflorestar o planeta,plantando nem que seja uma árvore autóctone nos nossos jardins.
Uma desgraça.
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Ontem tive a informação que os serviços camarários andam a propalar que fizeram análises a raios-x nos choupos do Largo Cónego Maia e que estão ocos por dentro.
DESAVERGONHADOS! Basta olhar para aquelas árvores para se perceber que estão sãs. Evidentemente que não viverão uma eternidade, mas não há necessidade absolutamente nenhuma de os abater.
Um abraço, caro Pedro
António
Ola Pedro,
Completamente de acordo.Muitas das nossas espécies nativas são inclusive apreciadas comon ornamentais no estrangeiro, mas nós teimamos em plantar jardins estéreis de vida, repletos de palmeiras , coníferas exóticas e até algumas invasoras.
Será falta de gosto, plantar um bonito carvalho? um ácer? dar uma opturnidade ao azambujeiro e sobreiro de mostrarem o belos que são?porque nao apostar na nossa betula ( ja que recorremos sempre a exóticas ate para repovoar serras.
Temos sem dúvida um importante papel de sensibilização e de não perda do nosso património natural.Parabéns Pedro
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