A Almargem, através deste comunicado, veio denunciar a destruição da copa de várias dezenas de azinheiras e sobreiros na Quinta da Ombria, em Loulé.
Por outro lado, o director deste empreendimento afirmou, em declarações ao "Barlavento online", que esta poda radical serviu para "recuperar" as árvores!
Está visto, a acreditar no referido director, que este foi mais um caso de altruísmo por parte dos senhores do betão, ou seja, uma daquelas requalificações onde um empreendimento turístico ajudou a valorizar a natureza (ver aqui outro exemplo de suposto altruísmo para com as árvores na Quinta da Bolota, Albufeira).
P.S. - Recorde-se que o projecto da Quinta da Ombria, situado entre as freguesias de Tôr e Querença (concelho de Loulé), tem estado envolvido em polémica desde o início, entre a União Europeia e Portugal, por suspeitas de desrespeito da directiva Habitats.
Este projecto prevê a construção de perto de 2 mil camas e de um campo de golfe numa área de conservação da natureza de importância comunitária, em plena zona de infiltração do aquífero Querença-Silves (o maior da região algarvia).
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