sexta-feira, março 18, 2011
quinta-feira, março 10, 2011
Petição a favor do sobreiro
quarta-feira, março 09, 2011
17 valores
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Castanheiros-da-índia (Dublin) |
Sei, isso sim, que tal é absurdo. Como aberrante me parece, muito sinceramente, dar 17 valores a tais conclusões! E se a estes futuros arquitectos fosse dada a possibilidade de estudar os perigos associados às inúmeras araucárias, existentes nos espaços urbanos de Aveiro? Por certo que, dado o peso que as suas pinhas podem atingir, as mandariam abater de seguida. Provavelmente, seriam até agraciados com 20 valores!
Claro que nada disto invalida que se tenha que estudar a escolha das espécies a utilizar nas arborizações urbanas. Claro que nada disto invalida que certas espécies não acarretem incómodos ou mesmo perigos. Mas também é preciso ter consciência que, num país que tem tanta dificuldade em conviver com as árvores, não há uma espécie perfeita, ou seja, quem não gosta de árvores encontrará sempre motivos para a sua ira.
P.S. - Em Dublin, existem centenas de castanheiros-da-índia monumentais. Curiosamente, não vi ninguém, nas ruas ou em parques, protegido por capacetes!
terça-feira, março 08, 2011
Cortar árvores para alargar um caminho pedonal...entre as árvores
Perplexos? Não, nada nos pode surpreender em Portugal no que toca a arranjar motivos para cortar árvores. Foi em Castelo Branco.
sábado, fevereiro 26, 2011
sábado, fevereiro 05, 2011
Manual de imbecilidade
sexta-feira, janeiro 14, 2011
Ainda a estupidez do terrorismo arbóreo
Não me interessa, nomeadamente como contribuinte, que a dita empresa tenha sido a que apresentou a proposta com o orçamento mais baixo. Num país normal, qualquer empresa que não tivesse técnicos credenciados para a poda de árvores ornamentais deveria ser proibida de concorrer a estes concursos. Quanto mais ganhá-los!
Ou, por acaso, se uma apresenta de arboricultores apresentasse o preço mais baixo para construir uma estrada, seria a escolhida?!
Não basta, para podar uma árvore, ter funcionários que sabem ligar uma motosserra. É preciso que estes saibam o que fazem, até para a sua própria segurança.
Escusado será dizer que espero o pior para as árvores da minha cidade. Para as que já foram roladas no passado e, infelizmente, também para muitas árvores que ainda não tinham sido descaracterizadas pela ignorância alheia.
O problema não é apenas estético. Apesar de tudo, e a estética é importante numa árvore ornamental, há outros aspectos mais importantes, a começar pela segurança das pessoas, pois é um facto tecnicamente indesmentível que uma árvore mal podada é mais susceptível de originar problemas, como a queda de ramos, em resultado de condições atmosféricas adversas.
Mesmo o pretenso factor de "poupança" que preside a muitas destas escolhas, cai por terra quando se sabe que as árvores roladas acabarão por ver a sua longevidade reduzida, tendo que ser substituídas, a prazo, por novas árvores, com os custos associados a esta substituição.
É assim na Covilhã. É assim, infelizmente, em muitas outras autarquias portuguesas.
Portugal deve ser caso único na Europa Ocidental. Neste país, qualquer um pode constituir uma empresa e ganhar um concurso para podar árvores. Basta ter funcionários que saibam ligar uma motosserra e apresentar o preço mais baixo. Experiência? Competência comprovada? Pormenores!...
quinta-feira, dezembro 30, 2010
Sobreiro - Árvore Nacional de Portugal
domingo, dezembro 05, 2010
O que valem os nossos técnicos camarários
sábado, dezembro 04, 2010
A última oportunidade

sábado, novembro 06, 2010
A nossa árvore: o Sobreiro
As associações Transumância e Natureza e Árvores de Portugal pretendem, com o presente comunicado, lançar um movimento que visa desencadear o processo de atribuição ao sobreiro do estatuto simbólico de Árvore Nacional de Portugal.
Para fundamentar esta pretensão, encontram-se, entre outros, os seguintes motivos:
- Por ser uma espécie com ampla distribuição no território nacional continental, presente desde o Minho ao Algarve, em diferentes ecossistemas naturais. O sobreiro ocupa em Portugal perto de 737 000 hectares (dados do Inventário Florestal Nacional de 2006, não incluindo alguns povoamentos jovens), o que corresponde a cerca de 32% da área que a espécie ocupa no Mediterrâneo ocidental.
- Pela enorme biodiversidade associada aos habitats dominados pelo sobreiro, incluindo espécies em sério risco de extinção e com elevado estatuto de conservação, consideradas prioritárias a nível nacional e internacional.
- Pelo facto dos montados serem um excelente exemplo, de como um sistema agro-silvo-pastoril tradicional pode ser sustentável, preservando os solos e, desse modo, contribuindo para evitar a desertificação e consequente despovoamento/desordenamento do território.
- Pela crescente relevância que os bosques de sobreiro e os montados, incluindo a biodiversidade associada, estão a conquistar junto de novos sectores, como o sector do turismo, traduzindo-se numa mais-valia para as populações locais e para a economia nacional. Sublinhe-se que, na actualidade, existem entidades ligadas a este sector de actividade, que pretendem candidatar o montado a Património da Humanidade, com base no reconhecimento de que se trata de um ecossistema único no mundo.
- Pela sua importância económica e social, resultante do facto de Portugal produzir cerca de 200 000 toneladas de cortiça por ano (mais de 50 % do total mundial), sendo este sector o único onde o nosso país possui uma posição de liderança a nível internacional, desde a matéria-prima até à comercialização, passando pela transformação. A perda desta liderança representaria um descalabro económico, social e ambiental sem paralelo para o nosso país.
As duas associações que subscrevem este documento tudo farão para que, futuramente, se possam juntar a este movimento, diversas instituições nacionais e todos os cidadãos a título individual que assim o desejem, incluindo todos os que, directa ou indirectamente, estão relacionados com a cultura do sobreiro e com os produtos e serviços que dependem desta espécie e das formações vegetais que domina, com especial destaque para a indústria corticeira.
Estamos cientes que, apesar da vigência do Decreto-Lei n.º 169/2001, há ainda um longo caminho a trilhar, junto das diversas instâncias da sociedade, para se conseguir uma sensibilização que conduza a uma efectiva preservação desta espécie e dos valores biológicos, paisagísticos, económicos e culturais associados à mesma.
A classificação do sobreiro como Árvore Nacional de Portugal, poderia, em adição ao simbolismo do acto, ajudar a tornar mais visíveis os graves problemas associados, no presente, à cultura e preservação desta espécie, contribuindo, desta forma, para aumentar a pressão no sentido de se alcançarem as soluções necessárias para os mesmos.
Algodres, 30 de Outubro de 2010
Associação Transumância e Natureza
Associação Árvores de Portugal
sexta-feira, novembro 05, 2010
quarta-feira, novembro 03, 2010
sexta-feira, outubro 22, 2010
Amigos do Teixo reúnem-se na Serra da Estrela
sexta-feira, outubro 15, 2010
Uma boa ideia

segunda-feira, outubro 04, 2010
Estão convidados...

Mais informações no blogue da Árvores de Portugal.
domingo, setembro 19, 2010
Jornadas Europeias do Património

quarta-feira, setembro 15, 2010
Metro Mondego quera abater 35 plátanos na Lousã

Se assim é, ou seja, se é efectivamente inevitável, teria a CML que, no mínimo, solicitar à Metro Mondego que fizesse prova do que afirma, nomeadamente através da publicitação de estudos devidamente fundamentados, do ponto de vista técnico, que descartassem qualquer hipótese de salvar ás árvores.
Por outro lado, resta ainda a questão, na eventualidade do abate avançar, de saber que medidas compensatórias exigiu a CML à Metro Mondego. Ou será que não exigiu nenhuma?
Segue o extracto da notícia enviado pelo citado leitor:
"“Sem alternativa”. Foi esta a explicação dada pelo executivo lousanense na reunião de Câmara, realizada no dia 6, para autorizar o abate de 35 plátanos na rua António José de Almeida. Uma medida que manteve o tom de unanimidade em toda a sessão pública de setembro
A autarquia foi informada pela Metro Mondego da necessidade de abate dos plátanos entre a estação da Lousã e a futura estação do Casal do Espírito Santo, no âmbito da execução da obra para implementação do futuro Sistema de Mobilidade do Mondego. “É fundamental o abate para o prosseguimento das obras”, lê-se na missiva dirigida à Câmara.
Embora o plátano não seja uma espécie protegida, a medida obriga a uma aprovação da autarquia que, sem margem de manobra, acabou por deliberar unanimemente o abate das árvores, algumas de grande porte. Fernando Carvalho leu o documento aos vereadores e no final deixou escapar que neste contexto a autarquia pouco ou nada pode fazer, para não travar as obras. Por seu lado, o vereador da Floresta, Ricardo Fernandes, sugeriu que no final das obras possa ser plantada uma outra espécie de árvore no local.
Ainda de acordo com a mesma carta, a sociedade responsável pelo projeto só agora detetou que as árvores dificultam o alargamento do canal do metro, impedindo assim a continuidade das obras naquele traçado.
Recorde-se que, em Coimbra, um grupo de cidadãos interpôs uma providência cautelar para impedir
o abate de plátanos na zona central da avenida Emídio Navarro, onde está prevista a passagem do traçado do Metro Mondego. Embora, neste caso, o abate das árvores tenha sido iniciativa da Câmara de Coimbra, alegando que as mesmas estavam a ser atacadas por um fungo."
Ao leitor Carlos Sêco agradeço o envio desta notícia e apelo a que insista, junto da CML, na busca de respostas às dúvidas levantadas por esta intenção que, pela informação disponível, me parece estar longe de estar totalmente esclarecida.
sexta-feira, setembro 03, 2010
A árvore mais alta da Europa?
Fonte da imagem: Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) |
(NOTA: Texto editado em Agosto de 2013.)