Soube que a Câmara Municipal da Covilhã abriu um concurso público para a poda de árvores na cidade. Soube, oficiosamente, que o mesmo foi ganho por uma empresa de construção civil do concelho (corrijam-me se estiver enganado).
Não me interessa, nomeadamente como contribuinte, que a dita empresa tenha sido a que apresentou a proposta com o orçamento mais baixo. Num país normal, qualquer empresa que não tivesse técnicos credenciados para a poda de árvores ornamentais deveria ser proibida de concorrer a estes concursos. Quanto mais ganhá-los!
Ou, por acaso, se uma apresenta de arboricultores apresentasse o preço mais baixo para construir uma estrada, seria a escolhida?!
Não basta, para podar uma árvore, ter funcionários que sabem ligar uma motosserra. É preciso que estes saibam o que fazem, até para a sua própria segurança.
Escusado será dizer que espero o pior para as árvores da minha cidade. Para as que já foram roladas no passado e, infelizmente, também para muitas árvores que ainda não tinham sido descaracterizadas pela ignorância alheia.
O problema não é apenas estético. Apesar de tudo, e a estética é importante numa árvore ornamental, há outros aspectos mais importantes, a começar pela segurança das pessoas, pois é um facto tecnicamente indesmentível que uma árvore mal podada é mais susceptível de originar problemas, como a queda de ramos, em resultado de condições atmosféricas adversas.
Mesmo o pretenso factor de "poupança" que preside a muitas destas escolhas, cai por terra quando se sabe que as árvores roladas acabarão por ver a sua longevidade reduzida, tendo que ser substituídas, a prazo, por novas árvores, com os custos associados a esta substituição.
É assim na Covilhã. É assim, infelizmente, em muitas outras autarquias portuguesas.
Portugal deve ser caso único na Europa Ocidental. Neste país, qualquer um pode constituir uma empresa e ganhar um concurso para podar árvores. Basta ter funcionários que saibam ligar uma motosserra e apresentar o preço mais baixo. Experiência? Competência comprovada? Pormenores!...
Não me interessa, nomeadamente como contribuinte, que a dita empresa tenha sido a que apresentou a proposta com o orçamento mais baixo. Num país normal, qualquer empresa que não tivesse técnicos credenciados para a poda de árvores ornamentais deveria ser proibida de concorrer a estes concursos. Quanto mais ganhá-los!
Ou, por acaso, se uma apresenta de arboricultores apresentasse o preço mais baixo para construir uma estrada, seria a escolhida?!
Não basta, para podar uma árvore, ter funcionários que sabem ligar uma motosserra. É preciso que estes saibam o que fazem, até para a sua própria segurança.
Escusado será dizer que espero o pior para as árvores da minha cidade. Para as que já foram roladas no passado e, infelizmente, também para muitas árvores que ainda não tinham sido descaracterizadas pela ignorância alheia.
O problema não é apenas estético. Apesar de tudo, e a estética é importante numa árvore ornamental, há outros aspectos mais importantes, a começar pela segurança das pessoas, pois é um facto tecnicamente indesmentível que uma árvore mal podada é mais susceptível de originar problemas, como a queda de ramos, em resultado de condições atmosféricas adversas.
Mesmo o pretenso factor de "poupança" que preside a muitas destas escolhas, cai por terra quando se sabe que as árvores roladas acabarão por ver a sua longevidade reduzida, tendo que ser substituídas, a prazo, por novas árvores, com os custos associados a esta substituição.
É assim na Covilhã. É assim, infelizmente, em muitas outras autarquias portuguesas.
Portugal deve ser caso único na Europa Ocidental. Neste país, qualquer um pode constituir uma empresa e ganhar um concurso para podar árvores. Basta ter funcionários que saibam ligar uma motosserra e apresentar o preço mais baixo. Experiência? Competência comprovada? Pormenores!...