sábado, agosto 18, 2007

Postais de Braga I (Lembrando o Sul...)

Laranjeiras (Citrus sp.) na Praça Mouzinho de Albuquerque (Campo Novo)


Sobreiros (Quercus suber L.) na subida do Bom Jesus

4 comentários:

Paulo J. Mendes disse...

Com as suas laranjeiras e o seu belo conjunto de edifícios, o Campo Novo é para mim a praça mais bonita de Braga, embora nesta cidade "mais bonito" também possa significar "menos estragado"...

a d´almeida nunes disse...

Sempre em forma, Pedro.
Estas árvores que vem mostrando são, na verdade, uns portentos da Natureza. E pensar que há quem, pura e simplesmente, não as vê. Pior ainda: ainda há gente com responsabilidades públicas que tudo fazem para as destruir, porque são "um estorvo".
Boas reportagens.
Ant+onio

Júlia Galego disse...

Boa viagem e boas férias. E continue a dar-nos estas belas imagens.

Pedro Nuno Teixeira Santos disse...

Paulo,

Concordo com a opinião acerca do Campo Novo. Em Braga, na actualidade, preocupa-me sobretudo a passividade perante a destruição da mancha verde da encosta do B. Jesus (em acelerado processo de urbanização) e o imparável fenómeno da proliferação de prédios (apesar da construção de alguns se arrastar há anos ou de apesar de acabados parecerem, pura e simplesmente, estar quase vazios...sinal mais que óbvio de que há excesso de oferta). Ao nível do centro histórico, apesar de tudo, vê-se um processo de recuperação de casas, de animação do comércio (em particular da restauração) que não vejo na Covilhã, por exemplo.
Ao nível da gestão do património arbóreo, Braga é igual às restantes cidades portuguesas, ou seja, "é para esquecer"!O que sobressai numa cidade como Braga é a mais que notória falta de um parque urbano de grandes dimensões.



António,

Infelizmente, como diz e bem, no nosso país as árvores são quase sempre um "estorvo" para alguém; sobretudo ao nível das cidades, é inacreditável o contra-senso de se gastar dinheiro a plantar árvores e, em simultâneo, se gastar dinheiro a destruí-las através das famigeradas "podas camarárias".

Vamos continuar a insistir com as novas gerações na esperança de que se mude a forma de encarar as árvores; apesar de tudo há sinais positivos. Pelo menos uma Câmara já não pode praticar estes tipo de crimes sem que haja protestos de um número crescente de cidadãos. Ainda é pouco, eu sei, mas já é um começo.


Júlia, Obrigado e continuação de sucesso para os blogues.