quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Retratos do Portugal que odeia as árvores (IV)

Espinho - fotografia do Ondas 3

Elvas (Santa Eulália) - fotografia do Entre Tejo e Odiana

Almeirim - fotografia do Paul dos Patudos




Loures (St.º António dos Cavaleiros) - fotografia do Gambozino

Todos somos poucos para denunciar estas infâmias!

Transcrevo o que o Octávio escreveu hoje no Ondas 3: "Em Espinho, há dezenas de árvores como esta, doentes por causa de sucessivas intervenções autárquicas de funcionários que garantem saber da poda. Aliás, não é por acaso que, em 12.12.2006, a maioria socialista da Assembleia Municipal rejeitou uma recomendação no sentido da Câmara estabelecer um programa para a inventariação, registo e estudo do estado de saúde das árvores do concelho, de modo a que o mesmo servisse de instrumento em futuras intervenções nos espaços verdes".

As autarquias portuguesas gastam dinheiro a plantar árvores e a destruí-las! Hipocritamente comemoram o Dia da Árvore e de forma arrogante apregoam ter técnicos credenciados na poda de árvores ornamentais (pois, pois!)
No entanto, rejeitam uma proposta tão simples como a de inventariar o estado sanitário das árvores. Já nem pedia que o fizessem por amor às árvores, mas pelo menos pela segurança das pessoas e dos seus bens.

Tudo isto é doentiamente irónico! São estas podas que debilitam as árvores e as tornam em seres decrépitos , mais sujeitos a originar acidentes. No entanto, quando cai um ramo ou uma árvore, a solução é decepá-las para evitar mais acidentes!
Isto é, deixem ver se entendi: quando uma pessoa tem febre, a solução é embrulhá-la em cobertores e colocá-la à beira de um aquecedor ?! E o burro sou eu ?

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